Este meu primeiro post do ano de 2025, escrito por moi meme no meu blogue Anabela Magalhães, do qual sou a única tratadora, editora, pensadora, escritora... o que seja... e onde não há lugar para anonimatos, que eu continuo a abominar anonimatos desde que me lembro, e onde também não há lugar a fretes que eu não escrevo a pedido, destina-se a esclarecer as boatices que ao longo destes últimos tempos foram postas a correr a meu respeito aqui pela cidade onde nasci, cresci e voltei a crescer, e onde ainda hoje habito para deleite de uns quantos e desgosto de outros tantos ou mais, boatices essas originadas não sei onde, não sei a partir de quem... o que, de facto, nem me interessa saber pois só serviria para me deixar ainda mais doente ainda do que aquilo que já estou.
Muitos pensarão/dirão, certamente, que eu não tenho nada que fazer isto e que não devo satisfações seja a quem for, o que, de resto, é verdade verdadinha, mas eu sou assim - continuo a não ter esqueletos nos meus armários, continuo a não querer acumular esqueletos nos meus armários.
E passo a negar, publicamente, que isto é uma terra pequena onde tudo circula e tudo se sabe:
- Não, não fui suspensa da Função Pública.
- Não, não fui expulsa da Função Pública.
- Não, não fui presa.
- Não, não estou com cancro... tanto quanto me é dado saber e já bati com os nós dos dedos na madeira não vá o diabo tecê-las.
- Não, jamais me vergarei à mentira.
- ...
- E sim, usarei as perucas que me apetecer, sempre que me apetecer.
- E sim, chorarei, gritarei, cantarei, correrei, arrancarei os meus próprios cabelos, treparei pelas paredes acima... mas jamais mentirei, seja sobre insignificâncias ou sobre assuntos muito sérios.
- E sim, jamais me vergarei à mentira.
- E sim, não venderei jamais a minha alma ao diabo.
- E sim, continuo a ser um Ent nas histórias do Tolkien.
3 comentários:
Querida Anabela, menina guerreira, é por isso que gosto de ti. Seres TU, um exemplo para todos!! Abraço-te.
Não sei quem está desse lado para grande pena minha mas obrigada pelas palavras de conforto que me fazem falta neste isolamento a que fui votada e a que me votei também.
E serei sempre igual a mim própria, isso é certo. Sem esqueletos guardados nos meus armários.
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