Bertold Brecht
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.
Nota - Com os meus agradecimentos à generosa Maria Almeida, que comigo partilha o seu trabalho com e para os CEFs, e que me deixou este belíssimo comentário neste blogue.
Trata-se de um hino à antítese do género humano que tem sido aqui abordado ultimamente - o Moina.
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4 comentários:
Um modesto contributo comparado com os excepcionais recursos pedagógicos que connosco partilhas na tua página que deixas ser nossa. É que, para mim e para ti, os CEF’s merecem a nossa atenção e o nosso tempo, não é Anabela?! Ao contrário de muitos (infelizmente, cada vez mais) que os transformam no bode expiatório de um sistema educativo que há muito apodreceu perante a inércia dos moinas.
O moina, esse vil espécime que vive enredado na teia ilusória do poder, vazio de ideias, de valores e de afectos.
Aqui deixo o meu manifesto anti-moinas, uma vez mais, através das sábias palavras de Brecht:
“Primeiro levaram os comunistas,
mas eu não me importei
porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
mas a mim isso não me afectou
porque eu não sou operário.
Depois, prenderam os sindicalistas,
mas eu não me incomodei,
porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir, chegou a vez de alguns padres,
mas como eu não sou religioso,
também não liguei.
Agora, levam-me a mim e quando percebi,
já era tarde.”
Para que a indiferença não triunfe!
Modesto contributo também o meu. Pelo menos é assim que o olho. Gostaria de ter já feito mais e melhor. Ainda não consegui, enredada que ando nesta porcaria que só nos desgasta e chateia da ADD. Entretanto comecei a atacar o módulo da Lusofonia em PowerPoint e não deixo de me socorrer do material, excelente, que me enviaste por mail. Não para copiar, já sabes como eu funciono, mas para não deixar de abordar um ou outro aspecto que convém não esquecer. Logo que o tenha pronto vai para a minha página.
Sem dúvida que partilho contigo essa visão sobre os alunos dos CEFs. Acho que lhes devemos uma atenção especial e trabalho redobrado,triplicado ou lá o que é! Só quem experienta o sabor de ouvir um aluno destes dizer "Afinal até gosto de CMA!" é que pode entender o que nós sentimos, não é assim? De resto, quem está de fora racha cavacos, e fala daquilo que não sabe.
Quanto aos moinas... conheço uns tantos...
Também conheço mais do que gostaria mas, contra a nossa vontade, atravessam-se no nosso caminho. Continuarei a lutar até ao fim dos meus dias para que não ganhem raízes!
Acredito que é no somatório de combates individuais que se estrutura a vitória das causas justas. E assim vou continuar a pautar os meus dias.
Também acredito, Maria. E também lutarei até ao fim dos meus dias. :)
Beijinho
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