quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tâmega - Tema em Debate



Tâmega - Tema em Debate

À margem da lei

«Portugal arrisca-se a não cumprir os prazos fixados pela União Europeia para o bom estado da água dos rios. Há mais de 10 anos que foi publicada a lei que define as "zonas sensíveis" a serem tratadas, mas desde essa altura tem faltado muita sensibilidade no Rio Tâmega. » (sic)

Participe no debate em que o Tâmega é a estrela por tão maus motivos.
Para isso basta clicar aqui e deixar a sua opinião on-line.

2 comentários:

Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) disse...

ENTRE OS NEGÓCIOS DA ÁGUA E O MONSTRO DAS BARRAGENS NO TÂMEGA
O Ministério do Ambiente e o seu Instituto da Água, I.P./Autoridade Nacional da Água, estão obrigados perante o Estado a promover a utilização «eficiente» dos recursos hídricos nacionais, visando «uma nova abordagem aos temas da água em Portugal, no quadro do conceito de desenvolvimento sustentável».
Onde pára o Ministério deste Ambiente?...
E por onde vai o Instituto daquela Água?...
Em plena década mundial «WATER FOR LIFE» (2005-2015), depois de 2007, sabe-se apenas que passaram a estar mais empenhados e envolvidos em concessionar barragens para a bacia do Tâmega do que em monitorizar a qualidade das águas, coordenar, cumprir e fazer cumprir o quadro legal em vigor. Tanto que o ano de 2008 ficou marcado pelo negócio dos rios e dos recursos da Água.
Os resultados da acção mercenária e garimpeira no Tâmega - iniciada na segunda metade dos anos de 1980 com a construção da Barragem do Torrão, contra toda a ordem de valores ambientais e de desenvolvimento civilizacional -, estão patentes no estado de putrefacção que as águas do rio reflectem em Amarante.
No passado como no presente, o mesmo protagonista carrasco do rio Tâmega, da paisagem, do Vale e de Amarante: Francisco Nunes Correia.
Antes, encostado ao PSD, enquanto Director-Geral dos Recursos Naturais/Autoridade Nacional da Água, quando a Barragem do Torrão foi construída sem ponderação ambiental do Estado, sem esclarecimento nem respeito pelos interesses das populações.
Presentemente, assumido actor político enfileirado no PS, enquanto Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional do XVII Governo Constitucional, definitivamente comprometido com o impulso barragista e a adjudicação bilionária de mais seis (!) «grandes barragens» a montante de Amarante, ignorando o respeito ao Ambiente - presente nos valores multigeracionais da Água, da paisagem, dos ecossistemas classificados e da segurança da cidade de Amarante - no quadro da «gestão sustentável das águas», consagrado na Lei da Comunidade e do Estado.
José Emanuel Queirós

Anabela Magalhães disse...

É um país bem bom para os chicos-espertos e os patos bravos, não é assim? :)
Continuemos a exercitar a cidadania responsável. A luta continua!
Bj

 
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