sábado, 8 de junho de 2013

A Palavra a Passos Coelho

Não sei a origem deste quadro... quem ajuda?
 
A Palavra a Passos Coelho

Até tenho dificuldade em comentar as suas palavras a aconselhar-nos a abandonar esta forma de luta, eficaz - o primeiro dia de greves às avaliações foi um estrondoso êxito, para fazermos greve somente no próximo dia 27 de Junho.
Ele que não se preocupe, dia 27, dia de exame nacional de Matemática, não nos esqueceremos que há greve geral.

5 comentários:

Ricardo Pinto disse...

Excelente comentário no EXPRESSO em reposta à notícia com o título "Professores vão mesmo trabalhar 40 horas".
Passo a transcrever... José Paulino- Porto
"
Os professores vão mesmo trabalhar só 40 horas por semana? Que bom, até que enfim que reduzem o horário de trabalho dos professores. Sim, porque para quem não saiba (ainda bem que o Ministro da Educação sabe) os professores trabalham por semana muito mais que as 40 horas: horas letivas em sala de aula, apoio ao estudo, preparação de aulas, preparação de testes, correção de testes, trabalhos obrigatórios por lei nos vários órgãos pedagógicos a que por lei também são obrigados a pertencer (e não são poucos), reuniões de trabalho com os seus pares, formação, documentação e relatórios que são obrigados a ler, analisar, refletir e produzir, reuniões de pais e encarregados de educação, atendimento obrigatório aos pais e encarregados de educação, trabalhos extra a que o ministério os obriga, trabalho colaborativo com autarquias, centros de saúde, tribunais, associações de pais no âmbito de projetos, mais projetos nacionais, internacionais, ... . Bom, muito mais ainda haveria a dizer. O dia do professor acaba quase sempre pela noite dentro e a maior parte das vezes durante o fim de semana. Que o digam os filhos e familiares dos professores, que sentem na pele a falta de tempo para lhes dedicar a atenção merecida. Portanto, para os professores trabalhar só 40 horas? Era sorte a mais!"

Maria José Andrade disse...

Passos e Crato não estão muito preocupados com os exames de 6º, nem de 9º, nem de 11º ano.
O que os preocupa de facto são os de 12º ano, por causa da (não) entrada a tempo na Universidade, e os professores universitários não querem ver as suas férias adiadas :-))
Por isso acho que devemos centrar as nossas futuras greves (3ª ronda e seguintes) só nas reuniões de avaliação de 12º ano, prolongando-as tanto quanto possível, a ver se as notas para a entrada na Universidade saem o mais tarde possível.

Isso sim, faria mossa ...

Maria José Andrade disse...

E atenção : não me estou a pôr de fora, pois tenho 12º ano ...

Anabela Magalhães disse...

Excelente comentário, Ricardo! De facto há professores que trabalham bem mais de 40 horas semanais.
Está na altura de começarmos a cumprir horários.

Anabela Magalhães disse...

Penso que será mais eficaz a greve a todas as reuniões de avaliação. Todas mesmo! Não há notas para ninguém! :)
Para além das greves aos exames, claro está! :)

 
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