domingo, 5 de fevereiro de 2017

Estacionamento em Amarante - Exercício de Cidadania em 1-2-2017

Estacionamento livre no Tribunal na tarde de 1-2-2017
 Estacionamento livre no Rossio na tarde de 1-2-2017
 Estacionamento livre na Cândido dos Reis na tarde de 1-2-2017
Estacionamento livre em S. Pedro na tarde de 1-2-2017
 Estacionamento livre nas Bucas na tarde de 1-2-2017
 Estacionamento livre por cima da Central de Camionetas na tarde de 1-2-2017
Estacionamento livre na Florestal na tarde de 1-2-2017
Estacionamento livre na Alameda na tarde de 1-2-2017
Estacionamento livre no Campo da Feira na tarde de 1-2-2017
 Estacionamento livre por detrás da antiga Adega na tarde de 1-2-2017
 Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Estacionamento em Amarante - Exercício de Cidadania em 1-2-2017

Este é um exercício que, prometo, farei de forma aleatória, abrangendo dias de semana e dias de fim-de-semana, dias de pacatez e dias de festa e que farei de quando em vez por Amarante a propósito da "crónica" falta de estacionamento que, para mim, é mais um mito urbano do que outra coisa qualquer.
Começarei por dizer que tenho por hábito deslocar-me pela cidade a pé. Assim, vou a pé para a Escola, vou a pé da Escola para o Arquinho, desloco-me a pé para a Grelha, nem me passa pela cabeça pegar no carro para ir a Santa Luzia, muito menos para ir tomar um café ao centro da cidade. Tenho duas pernas que precisam destes exercícios, cabeça que também respira muito melhor com eles, prezo o ar saudável e verde que se vai respirando nesta cidade... tão pequena mas tão pequena... que às vezes até dói a sua pequenez chegando nós, de uma ponta à outra de Amarante em 20... vá lá!, a andar mesmo devagar em 30 minutos. Ah! E, ainda para minha defesa, por acaso vivo numa das ruas mais complicadas da city em termos de inclinação... para baixo todos os santos ajudam mas, para cima... pois!... quem a sobe tonifica o coração... e as pernas juntas com ele fazendo aquilo que eu chamo um dois em um - terapia física e terapia psicológica, tudo junto e ao mesmo tempo que uma não se dá sem a outra.
Posto isto na quarta-feira de tarde entrei no meu carro para despachar rapidamente a minha curiosidade. Quarta pareceu-me um bom dia para começar porque é dia de mercado e desloca-se mais gente à cidade.
E lá fui eu ver com os meus olhos, e a minha máquina fotográfica, como estavam os parques de estacionamento que servem o miolo desta cidade, nas suas margem direita e esquerda do rio Tâmega e ainda em algumas das suas ruas mais centrais. Não o fiz de forma exaustiva e deixei de fora, por exemplo, um enorme parque em altura, particular, que serve o Arquinho, e onde me asseguram, quem lá estaciona, que há sempre mas sempre lugares vazios.
Por todo o lado existiam lugares vazios. Mas as cerejas no topo do bolo foram duas, foram dois, dois parques de estacionamento a bem dizer às moscas. Um foi o parque do Rossio, gratuito, que não sei quantos automóveis comporta mas que sei serem bastantes, e que serve todo o centro histórico da cidade. Dali chega-se em 10, 15 minutos a cada extremo do centro histórico. A outra cereja, ou seja, o outro parque de estacionamento às moscas é igualmente um parque gratuito situado ao lado e atrás do Bairro Cancela de Abreu e que serve toda a parte alta da cidade na sua margem direita.

Nota 1 - E dei comigo a pensar... será que vale a pena construir um giga parque de estacionamento no coração desta cidade, rebentando com uma frente ribeirinha ímpar e única... ou será que era melhor ampliar o que pudesse ser ampliado nos parques já existentes, melhorar as suas acessibilidades e melhorar a informação sobre o que na realidade existe aqui por Amarante e que está, na maior parte dos dias, às moscas? De modo a que mesmo nas Festas do Junho e no Festival Mimo existissem lugares para (quase) todos os popós e camionetas...

Nota 2 - Se morasse nos arrabaldes longínquos de Amarante teria de me deslocar à cidade de automóvel. Vai daí este problema da falta(?) de estacionamento cruza-se com um centro histórico despovoado e abandonado que parece continuar a não ser aposta dos sucessivos políticos que têm passado pela nossa autarquia, independentemente da cor do seu cartão.

Nota 3 - Prometo repetir o exercício de cidadania lá mais para a frente, com excelente tempo, com eventos marcados aqui na cidade.

Nota 4 - Não fotografei os lugares vazios e disponíveis para estacionamento de forma exaustiva.

Sem comentários:

 
Creative Commons License This Creative Commons Works 2.5 Portugal License.