quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Amarante em Risco Extremamente Elevado de Contágio por SARS-CoV-2

Dados recolhidos na página da DGS

Amarante em Risco Extremamente Elevado de Contágio por SARS-CoV-2

Depois de uma pequena descida que nos colocou em Risco Muito Elevado por breves dias, eis que saltamos de novo, aqui pelo concelho de Amarante, para o topo da tabela, agora em décimo sexto lugar com maior risco de contágio a nível nacional por SARS-CoV-2.

De referir que estes números ainda não reflectem as almoçaradas e jantaradas que se foram fazendo por aqui, entre amigos e entre familiares, nos restaurantes e dentro das portas das casas particulares das pessoas que resolveram correr algum tipo de risco - pouco, muito, muitíssimo - já que risco zero praticamente não existe pois obrigaria cada um de nós a fazer as refeições a sós, mais, a viver a sós 24 horas por dia, dia após dia, mês após mês, o que se revela, na prática, uma impossibilidade.

Assim, só nos resta cumprir escrupulosamente as recomendações da DGS e esperar escapar minimizando os riscos ao máximo.

Neste último dia deste ano de má memória, aguardo a chegada do novo 2021 mais apreensiva do que nunca já que estou bem consciente que a tempestade perfeita está a levedar insidiosamente com a conjugação de três condicionantes de relevo:

  • Efeito das reuniões familiares e de amigos e que são fruto da época natalícia;
  • A circulação da nova estirpe com mais capacidade de contágio e que, por certo, já estará entre nós;
  • A reabertura das escolas já no próximo dia 4 de Janeiro.
E a estas condicionantes junto uma quarta preocupação - a falta de testagem generalizada nas escolas portuguesas, a falta de testagem generalizada nas escolas de um concelho que se encontra em risco extremamente elevado de contágio há demasiado tempo, devia fazer ponderar quem de direito - entidades de saúde pública em conjunto com entidades municipais - a possibilidade de se aproveitar o primeiro dia de aulas para testar toda a gente que povoa as escolas locais e que reentrará nestes espaços após o interregno de Natal. Seria uma excelente oportunidade para "apanhar" assintomáticos que, não tenho dúvidas, são grandes transmissores de uma doença lixada chamada COVID-19. Daríamos assim uma importantíssima e determinante ajuda no controlo local da doença, certo?
Certo, mas o controlo desta pandemia não me parece fazer parte das grandes preocupações locais... ou faz?

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