Bom dia Anabela -- e boa semana de luta! Bento xvi afirmou hoje que o respeito pela beleza da criação é fundamental para o bem comum. (Isto a propósito da cimeira a resolver ou a tentar (será tarde demais?) resolver o problema do aquecimento global. Hoje em Moscovo 10 graus centígrados como já há 111 anos não havia a ameaçarem fauna e flora. Os limpadores de neve nada têm que fazer. Já antes na FAO afirmara o papa ser a água pura e o pão um direito universal a inscrever urgentemente na carta dos sagrados Direitos do Homem e a aceitar tacitamente por todo e qualquer governo do planeta da fome. Quando agora vejo ampliados os 2 excertos de jornal que aqui dás coro de vergonha da insensatez de quem só pensa «arrecadar lucro inteiro» (poema de Manuel da Fonseca que ontem te citei...)
O miolo do pão: Bem se afadigam lavradores a sol escaldante lançando na rasgada terra mínimas sementes. Bem se dão incansáveis ceifeiras, com golpes certos, à seara. Malha-se na eira, destrinçando na palha loiras espigas e nas loiras espigas precioso grão. Mós remoem o que será terna farinha. Afanam-se aclarando a noite empoados padeiros: Amassadas, a forno levam fornadas e fornadas. Inquietam-se motoristas, e ajudantes: Em carrinhas brancas trazem bênção à alta antemanhã. Cuidam comerciantes em abrir portas pra darem a dinheiro desejado pão. Cristãos rezamos aO Pai para o pão quotidiano nos prover, porém no planeta da fome produz-se armamento e falta o bem pedido. Homem com boa vontade, olha para o pão. Quando o partires, julgues tu que ninguém ouve, diz obrigado. Talvez por sorte um coração magoado multiplique por mil o cereal grão até aos irmãos desesperados, recôndita alegria. (Sonhadas Palavras)
Da Última Grande Ode: ‘Se O omitirem, as pedras e os menino O gritarão, loucura para o mundo, sabedoria para os simples, única medida…’ Ser-vos-á servida quantidade acubulada, a transbordar: Fará com que vos senteis à mesa, preparará refeição, e vos atenderá, caso estejais vigilantes, dias, noites, cingidos rins, vestidos com rigorosíssimo traje, e compunção. ‘O sol se deu resplendendo, as boas e as más horas, igual pra justos e injustos.’ Não criastes, artistas, filósofos, economistas, estudiosos da praxis, sociólogos, um mundo ao avesso, sufocados p’la vossa absoluta cultura, com o Sim e o Não a equivalerem-se? Que é daqueles que tratastes de somenos? ‘Um Brot, um Brot, um Brot!’ ‘De profundis clamavi!’ Donde esse vosso estranhamento perante a morte, outro tempo, natural como respirar. Pedi que a Hora não vos interrompa em meia viagem. Alcance-se do Amigo Único A Antiga Palavra: ‘Venenos, espancamentos, pestes, serpentes não temereis…’ (Sonhadas Palavras)
Fecha-se o livro, solta-se louvor: Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas, Santo, Imenso e Bom Senhor. Criaturas aladas, levai meu ai. Névoas, neblinas, regatos, ribeiras, anjos, e meninos, bendizei. Mártires d’amor, cantai. Poetas, aedos, bailarins expressem minuciosas belezas inumeráveis. Seja desmesuradamente prolongado o saltério aOs Celestes Prodígios. Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos, informáticos, jornalistas Te proclamem. Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases, fremi a única alegria. Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno. Relâmpagos, raios, tempestades, gritai. Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai. Luz matinal, aclama O Que Em Ti. Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo. Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei. Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai. Abscôndito, em Teu Nome houvemos força. Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso. A que resulte, para o peregrino, renascido amor. A que não esqueça Lázaro: Tenha abertas as portas da choupana. Filho de David, reencontra as reses desgarradas. Traz a teu redil quantos Te magoam. Teu entranhado Enlevo seja comum bênção. Como algodão hidrófilo, Teu jugo; pacientíssima, até aos fins, Tua expectativa quanto a cada um. Entreguemos na raiz da Cruz tribulações: Provê, a todos, o melhor bem: A rodos derrames consolação. P’los agradabilíssimos Átrios, Te elevemos diferente Louvor. Bebamos Vaso Pleno. AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos; saciasTe-nos com A Terra Prometida. EndireitasTe-nos os molestos ossos; guardasTe-nos nO Coração mais Coração dO Coração.
4 comentários:
Bom dia Anabela -- e boa semana de luta!
Bento xvi afirmou hoje que o respeito pela beleza da criação é fundamental para o bem comum. (Isto a propósito da cimeira a resolver ou a tentar (será tarde demais?) resolver o problema do aquecimento global.
Hoje em Moscovo 10 graus centígrados como já há 111 anos não havia a ameaçarem fauna e flora. Os limpadores de neve nada têm que fazer.
Já antes na FAO afirmara o papa ser a água pura e o pão um direito universal a inscrever urgentemente na carta dos sagrados Direitos do Homem e a aceitar tacitamente por todo e qualquer governo do planeta da fome.
Quando agora vejo ampliados os 2 excertos de jornal que aqui dás coro de vergonha da insensatez de quem só pensa «arrecadar lucro inteiro» (poema de Manuel da Fonseca que ontem te citei...)
O miolo do pão:
Bem se afadigam lavradores a sol escaldante
lançando na rasgada terra mínimas sementes.
Bem se dão incansáveis ceifeiras,
com golpes certos, à seara.
Malha-se na eira,
destrinçando na palha loiras espigas
e nas loiras espigas precioso grão.
Mós remoem o que será terna farinha.
Afanam-se aclarando a noite empoados padeiros:
Amassadas, a forno levam fornadas e fornadas.
Inquietam-se motoristas, e ajudantes:
Em carrinhas brancas trazem bênção à alta antemanhã.
Cuidam comerciantes em abrir portas
pra darem a dinheiro desejado pão.
Cristãos rezamos aO Pai para o pão quotidiano nos prover,
porém no planeta da fome produz-se armamento e falta o bem pedido.
Homem com boa vontade, olha para o pão.
Quando o partires, julgues tu que ninguém ouve, diz obrigado.
Talvez por sorte um coração magoado multiplique por mil o cereal grão
até aos irmãos desesperados,
recôndita alegria.
(Sonhadas Palavras)
Da Última Grande Ode:
‘Se O omitirem,
as pedras e os menino O gritarão,
loucura para o mundo,
sabedoria para os simples,
única medida…’
Ser-vos-á servida quantidade acubulada, a transbordar:
Fará com que vos senteis à mesa, preparará refeição,
e vos atenderá, caso estejais vigilantes, dias, noites, cingidos
rins, vestidos com rigorosíssimo traje, e compunção.
‘O sol se deu resplendendo,
as boas e as más horas,
igual pra justos e injustos.’
Não criastes, artistas, filósofos, economistas,
estudiosos da praxis, sociólogos, um mundo ao avesso,
sufocados p’la vossa absoluta cultura,
com o Sim e o Não a equivalerem-se?
Que é daqueles que tratastes de somenos?
‘Um Brot, um Brot, um Brot!’ ‘De profundis clamavi!’
Donde esse vosso estranhamento perante a morte,
outro tempo, natural como respirar.
Pedi que a Hora não vos interrompa em meia viagem.
Alcance-se do Amigo Único A Antiga Palavra:
‘Venenos, espancamentos, pestes, serpentes não temereis…’
(Sonhadas Palavras)
Fecha-se o livro, solta-se louvor:
Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas,
Santo, Imenso e Bom Senhor.
Criaturas aladas, levai meu ai.
Névoas, neblinas, regatos, ribeiras,
anjos, e meninos, bendizei.
Mártires d’amor, cantai.
Poetas, aedos, bailarins expressem
minuciosas belezas inumeráveis.
Seja desmesuradamente prolongado
o saltério aOs Celestes Prodígios.
Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos,
informáticos, jornalistas Te proclamem.
Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases,
fremi a única alegria.
Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno.
Relâmpagos, raios, tempestades, gritai.
Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai.
Luz matinal, aclama O Que Em Ti.
Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo.
Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei.
Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai.
Abscôndito, em Teu Nome houvemos força.
Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso.
A que resulte, para o peregrino, renascido amor.
A que não esqueça Lázaro:
Tenha abertas as portas da choupana.
Filho de David, reencontra as reses desgarradas.
Traz a teu redil quantos Te magoam.
Teu entranhado Enlevo seja comum bênção.
Como algodão hidrófilo, Teu jugo;
pacientíssima, até aos fins,
Tua expectativa quanto a cada um.
Entreguemos na raiz da Cruz tribulações:
Provê, a todos, o melhor bem:
A rodos derrames consolação.
P’los agradabilíssimos Átrios,
Te elevemos diferente Louvor.
Bebamos Vaso Pleno.
AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos;
saciasTe-nos com A Terra Prometida.
EndireitasTe-nos os molestos ossos;
guardasTe-nos
nO Coração
mais Coração
dO Coração.
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