Reabilitação
Hoje,
revejo-me no tempo,
chuvoso, cinzento, ventoso.
Comecei
a varrer as cinzas,
de feridas já cicatrizadas.
O meu choro é interior,
apesar de por vezes,
ainda enxugar os meus olhos,
na teimosia de lágrimas.
Espero que o vento,
apanágio de desarrumação,
faça o oposto, e
coloque dentro de mim
a harmonia,
seja em tons de cinza,
mas que esteja
em sintonia.
revejo-me no tempo,
chuvoso, cinzento, ventoso.
Comecei
a varrer as cinzas,
de feridas já cicatrizadas.
O meu choro é interior,
apesar de por vezes,
ainda enxugar os meus olhos,
na teimosia de lágrimas.
Espero que o vento,
apanágio de desarrumação,
faça o oposto, e
coloque dentro de mim
a harmonia,
seja em tons de cinza,
mas que esteja
em sintonia.
Assim, o Sol brilhará.
Quando?
Um dia destes,
abrirei a alma,
limpa, reabilitada,
fechada de inútil energia.
O Sol terá entrada permitida,
e eu serei tida em conta,
e poderei finalmente
renovar-me,
abastecer-me de risos,
de quereres reais,
estar viva,
e nisso acreditar,
e em nada mais.
Quando?
Um dia destes,
abrirei a alma,
limpa, reabilitada,
fechada de inútil energia.
O Sol terá entrada permitida,
e eu serei tida em conta,
e poderei finalmente
renovar-me,
abastecer-me de risos,
de quereres reais,
estar viva,
e nisso acreditar,
e em nada mais.
maria eduarda
2 comentários:
Malandra! Beijocas. Grata pelo apoio, longínquo, mas eficaz.
Kakakakaka...
E mais não digo!
beijoca
Enviar um comentário