segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Palavra a Um Guerreiro Chamado Flávio Monte

 
 A Palavra a Um Guerreiro Chamado Flávio Monte

TRASTE INÚTIL

Afinal,
para que serve um professor,
... esse lacaio da nação,
senão para guardador
de catraios
e bode de expiação
das nossas piores maldições?

O que vale um professor,
esse difusor de lições,
intermediário,
boneco de imitação,
que faz eco diário
do saber que os livros são?

O que pode, afinal,
um pobre professor?
Dar brancura à escuridão?
Soprar serventias?
Mostrar caminhos por trilhar?
Semear manhãs de lonjura?
Trazer verdura à luz dos dias?
Fazer searas loiras e sãs?
Alar?
Fazer voar e ser condor?

Fantasias:
liberdades, igualdades…!
Coisas vãs!

É isso, só isso,
o professor que temos?
Então é fútil,
traste inútil que não queremos!

Flávio Monte

3 comentários:

Maria José Andrade disse...

Já estamos a mostrar o que somos quando nos apertam os calos ...

Na minha escola não se fez nenhuma das 11 reuniões previstas!

Só não abro o champanhe porque gato escaldado ...

Anabela Magalhães disse...

É o que dá encostar toda uma classe à parede e continuar a empurrar tentando esmagá-la por completo.
Não passarão!

Anónimo disse...

Obrigado, Anabela!
Abraaaço!

Luís Costa

 
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