Grupo de Bombos de Santa Maria de Jazente - S. Gonçalo
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Não sei. E, confesso, não me interessa. O que sei é que o santo beato não passa sem eles... e eu também não. E que, por aqui, a Festa em Honra de São Gonçalo não se faz só de doces fálicos e sequilhos e mais doçarias populares, faz-se igualmente deste som primitivo que ecoa pela cidade e a enche de um som espampanante que, ou se adora, ou se detesta. Eu, faço parte do primeiro grupo... adoro-os desde pequena.
Em dia de festa, acordam-me sempre com o seu ribombar, forte e feio, ou deveria dizer forte e belo? fazendo-me correr a bom correr, invariavelmente, em direcção à varanda... tal e qual como quando era miúda e os ouvia, ao perto ou ao longe, deixando-me em pulgas, inquieta, desassossegada, curiosa, de coração aos pulos.
Passados todos estes anos, os bombos continuam a desassossegar-me os interiores...
Os meus agradecimentos, meninas e meninos, por nos alegrarem os dias que correm frios mas ensolarados.
E não esmoreçam! Para bem da nossa sanidade mental...
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