9º D - Finito - Escola Básica de Amarante
Fotografias de José Santos
A minha relação com estes miúdos e miúdas foi construída ao longo de "apenas" dois anos já que apenas os "apanhei" no oitavo ano de escolaridade, ano em que, logo no primeiro momento de avaliação, estupefacta, me deparei com os piores resultados alcançados por alunos num teste de avaliação.
Um professor, neste caso uma professora, quando tal acontece, interroga-se sempre sobre o seu trabalho - Será que não fui suficientemente clara? Será que eles não se adaptaram ao meu método de trabalho? Será que lhes compliquei a vida? Será que não lhes despertei o interesse para a disciplina?
Mas depois, no dia seguinte, conversando com os restantes professores da turma, lá sosseguei e aplaquei as minhas dúvidas pois os resultados eram mesmo mesmo muito maus, acho que sem excepção que se visse, na generalidade das disciplinas.
E foi tempo de partir pedra. Muita. Trabalhamos. A turma, que já era pequenina, mingou. Jamais esquecerei o Aluno que perdemos para sempre no final do ano lectivo anterior. Jamais. Um(a) professor(a) nunca se esquece destas perdas estúpidas e fora de uma lógica aceitável. Ainda mais penosas, portanto. Hoje este post vai especialmente dirigido a Ele que já não está entre nós mas que guardamos em nós.
E chegamos ao dia de hoje, ao dia do adeus que se vai fazendo lentamente, para a semana ainda nos veremos, por certo ainda nos encontraremos nos exames... mas finito aulinhas de matéria que, espero, vos aumentou um bocadinho a vossa cultura geral. Gostaria que levassem isso convosco, alunos meus, o gosto por saberem mais, a curiosidade face a um passado que nos trouxe aqui ao sítio em que nos encontramos hoje.
Beijo enorme para todos... sendo que nem todos estiveram presentes para esta fotografia da praxe que vos deixa sempre a gargalhar virados para uma qualquer parede...
Ana, Anna, Bruno, Carlos, Daniel, Joana, Luís, Luís, Mara, Mariana, Marta, Patrícia e Pedro... a gente vai continuar a ver-se por aqui, por ali ou por acolá... sim?
Nota - Não sei como o Zé me conseguiu apanhar com este arzinho folgado porque, confesso, eu ando rotinha de todo...
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