quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um Exemplo de Desvinculação no SPN - E Ganha o S.TO.P


Um Exemplo de Desvinculação no SPN - E Ganha o S.TO.P

Não, não é a minha, muito embora eu tenha exigido o divórcio depois de escutar, incrédula, o Mário Nogueira a chamar-me traidora, a mim que cumpri uma greve para além da greve "dele".
Claro que coloquei os motivos no papel do divórcio, e os motivos foram simples - a constatação da mais completa captura do SPN por partidos políticos, nomeadamente pelo PCP e a condução miserável que o SPN fez de toda a luta dos professores no final do ano lectivo anterior.

Hoje o Fernando Rodrigues enviou-me a sua carta de divórcio para eu publicar.
Aqui a deixo. Depois... S.TO.P, evidentemente!

Caros Companheiros do SPN, Eu, Fernando Rodrigues, professor do Quadro de Nomeação Definitiva, com lugar no Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas e em mobilidade interna na Escola Secundária Alexandre Herculano vem por este meio comunicar que se desvincula do SPN por considerar que o mesmo não representa os docentes na defesa dos seus direitos e ao longo destes anos tem sido um Sindicato sem força, sem presença, sem lideranças, sem ideias, sem relevância. Os seus directores conservam-se no poder de forma eterna, sem abertura a outras personalidades e a outros actores. O SPN é assim uma instituição em fechamento, vítima dos vícios das redes e dos clientelismos que também afectam os partidos clássicos. A minha saída ao fim destas três décadas é um sinal de que o SPN se fechou e enclausurou dentro de castas e de grupinhos que lutam somente pela sua promoção e pela manutenção de um poder que é só deles. Não existe trabalho de reflexão, de programação e de discussão aberta e plural sobre que futuro para a educação em Portugal. Por isso e muito mais. Bato com a porta! Abraço Fernando Rodrigues

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