O comunicado está afixado do lado direito para quem entra pela porta lateral da igreja de S. Gonçalo, precisamente aquela que está voltada para o Largo e partilho-o para que os meus leitores o possam ler e avaliar.
Devo dizer que não me sossega nem tranquiliza... até muito pelo contrário!
Não vou discutir a centralidade, que aqui se quer forçar, de um monumento cuja planta nada tem a ver com as igrejas de planta centralizada. De facto, a igreja de S. Gonçalo, de três naves, segue a planta herdeira da basílica romana a que foi dado o retoque do traçado em forma de cruz latina com o transepto que a cruza imediatamente antes da capela-mor.
O que está a deixar verdadeiramente estupefactos inúmeros amarantinos com quem já falei é mesmo a falta de humildade de quem coloca/manda colocar três verdadeiros mostrengos, com uma volumetria descabida de enormesca, que tudo apagam e esmagam à sua volta e que nos entram pela cabeça dentro, alojando-se no nosso cérebro, não saindo de lá. As três peças agridem-nos. Muito.
Se os mostrengos passarem a mármore, então, é infinitamente pior.
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