Imagens retiradas daqui.
A Maria João Justino Alves e a Ana Brazão, do Geota, levaram a problemática futura (?) construção da barragem de Fridão a Sarajevo e, com ela, levaram também o nosso Tâmega, de águas tão mas tão estuporadas após a construção da barragem do Torrão.
Obrigada, Maria João e Ana!
Dou a palavra à Maria João Justino Alves:
"Chegada de Sarajevo, onde participei no primeiro European Rivers Summit (27–29 September), tive a oportunidade de ouvir histórias, lutas, sucessos e insucessos, dados e processos sobre as lutas que uns e outros vamos percorrendo para que os rios se tornem e mantenham limpos e livres. Um desejo estrutural para que todos nós possamos viver num mundo mais justo, equilibrado e livre. E cada vez mais convicta do percurso que temos de realizar, do quanto temos de nos empenhar... defender o que não é nosso é fundamental... e os elementos naturais que nos rodeiam NÃO SÃO nossos..."
"Because rivers unite us. Nature knows no borders."
E volto a relembrar que, se a barragem de Fridão for construída, em plena zona de falha tectónica, e em caso de ruptura da mesma, a cidade de Amarante ficará na zona de auto-salvamento em que as pessoas terão cerca de 13 minutos para safarem a sua pele e o resto, ou seja, salve-se quem puder porque em 13 minutos não se evacua uma cidade!
E para quem acha que uma barragem não colapsa, aqui fica talvez a última notícia do colapso de uma. Data de 30 de Agosto, de 2018, e o caso passou-se em Myanmar à conta de umas monções mais assanhadas, obrigando à evacuação de 63 mil pessoas.
Rutura de barragem em Myanmar obriga a deslocar 63 mil pessoas
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