sexta-feira, 19 de junho de 2009

Simplex? Complex? Simplex?


Burro - Medina de Fez - Marrocos
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Simplex? Complex? Simplex?

Em que ficamos afinal?
É o desnorte total. Incapazes de encontrarem soluções para o modelito mais remendado jamais visto neste país, em termos de avaliação, os nossos governantes parecem dispostos a manter o Simplex até 2012.
Aguardemos novos desenvolvimentos no folhetim. Sim, porque esta avaliação é um folhetim! Mesmo que rasca.
E a eficácia continua imparável... cada tiro, cada melro! Que é o mesmo que dizer... cada cavadela, sua minhoca!
Já agora deixo uma sugestão... mandem lá a porcaria do modelito, inteirinho, da cabeça aos pés, sei lá... para as calendas gregas para não dizer outra coisa!
Ok! Ainda me lembrei que podiam mandar o nado-morto abaixo de Braga três léguas!
Afinal o blogue ainda aguenta estas expressões furibundas de quem assiste à incompetência total de quem se sente no direito de brincar com coisas demasiado sérias.

Leia a notícia no Público em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1387608&idCanal=58

6 comentários:

Contra.facção disse...

A "notícia" já era conhecida antes das eleições e foi publicada nos blogues. Agora só veio a confirmação. Mas a confirmação é o reconhecimento público de um fracasso, um embuste, de leviandade no uso da vida e da dignidade de 150.000 pessoas. É muita gente grande, usada por pouca gente, que revolta ainda mais a "batalha naval" com coisas sérias.

Anabela Magalhães disse...

Olá Miguel
Sê bem vindo a esta minha casa, depois de muitos cruzamentos em casa do Ramiro.
Confesso-te que estou absolutamente sem pachorra para aturar tanta anormalidade e tudo isto não é mais do que a confirmação do que fomos sentindo e sabendo na pele ao longo destes últimos anos. Estou saturada. O trabalho nas escolas é imenso e não pára de aumentar e ainda por cima termos de aturar os pesadelos desta gente é absolutamente impróprio para consumo.
Mas a luta continua e não baixaremos os braços tão cedo. Por muito que nos custe. Por muito que me custe.
Tenho muitas saudades do tempo em que canalizava todas as minhas energias para os meus alunos! Tenho muitas saudades do tempo em que esta gentinha não estava no poder.
Beijinho
Bom fim-de-semana

Contra.facção disse...

Obrigado pelas boas-vindas, mas tinha que retribuir a partilha que tem feito connosco na "Casa de Ramiro".
Eu não estou saturado, estou indignado, só agora, porque sempre pensei que havia alguma convicção (para além da prepotência acentuada) nas "propostas" do processo (cinismo meu), mas agora tudo foi contradito.

Mas nem tudo foi mau, porque para além de nos obrigar a não baixarmos os braços, deu-nos e dar-nos-á oportunidade para construirmos muitos abraços. E não há luta que não precise de consciência, de solidariedade e sobretudo de afectos. Que perdurem...

Anabela Magalhães disse...

É talvez a única coisa boa que se construiu ao longo destes últimos anos: laços de afectos que permanecerão connosco enquanto vivermos. Apesar da nossa diversidade, com a nossa especificidade, conseguimos construir pontes entre nós que se estendem agora pelo país todo.
E isso foi bom. O preço a pagar por isso é que foi/é demasiado alto.

Contra.facção disse...

Vou retorquir com uma resposta que me deram um dia:
O peço não foi alto, nem baixo, porque o que se ganhou NÃO TEM PREÇO"!

Anabela Magalhães disse...

Afinal subscrevo, Miguel.
Mas mesmo assim preferia ter pago um qualquer precito de saldo! :):):)

 
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