quarta-feira, 30 de julho de 2014

Viola Amarantina

Zé Eduardo e Cândido, Ambos Costas, em Acção - Amarante
Fotografias de Ricardo Cunha
 
Viola Amarantina

O Agrupamento de Escolas de Amarante a que pertenço tem a sorte de contar com profissionais empenhados e destacados em várias áreas de actuação que, de quando em vez, dão as mãos para tentarem ir um pouco mais além, aproveitando fluxos energéticos que fazem a diferença na cultura de Escola instalada. Um Agrupamento/Escola quer-se a remar no mesmo sentido e o sentido só pode ser um, o da actividade, o do trabalho incansável, o do respeito pela cultura, seja ela popular ou erudita, seja ela local, regional, nacional ou mundial.
A vida em sociedade, e especialmente numa comunidade educativa, deve pautar-se por contínuas adaptações aos dias que correm sob pena de haver um enormesco hiato, e até ruptura, entre professores e alunos, entre gerações mais velhas e gerações mais novas. Esta adaptação contínua à pós-modernice dos tempos que correm e à sua louca velocidade... sim, eu consigo fazer várias tarefas num mesmíssimo tempo num só teclado... não implica uma destruição ou uma rejeição do que herdámos dos nossos antepassados, muito pelo contrário implica um extremo respeito pelo legado dos que, um dia, nos deram Vida, Ser.
Hoje destaco um Professor com letra maiúscula, o Zé Eduardo Costa pelo seu imenso amor e dedicação à Viola Amarantina que ele ajudou a ressuscitar quase das cinzas.
Hoje tiro-lhe o meu chapéu e, como amarantina dos sete costados, agradeço-lhe a imensa energia, dedicação e empenho pela sonoridade de um instrumento típico nossa região e que faz parte da nossa identidade genética.

Nota - O vídeo serviu de mote e por isso o texto saiu assim e assim vai ficar. Mas este texto serve igualmente ao Professor Cândido Costa, do Agrupamento de Escolas de Amarante, outro apaixonado pela Viola Amarantina.


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