sexta-feira, 8 de março de 2019

Recordar a Sufragista Emily Davison


Recordar a Sufragista Emily Davison 

E, em mais um dia de greve, desta vez feminista e internacional, recordo a todos os meus leitores que a conquista de direitos, ao longo da História, fez-se de lutas muitas e que nada foi conquistado a jogar a feijões.
Assim, e para que as mulheres, em alguns países, possam hoje exercer o direito de voto em igualdade com os homens, muita gente, antes de nós, teve de lutar forte e feio, exigindo que tal facto passasse de uma impossibilidade ao seu contrário.
Hoje partilho convosco a luta de Emily Wilding Davison, uma Professora inglesa profundamente indignada com o estatuto de inferioridade da mulher no seu tempo, decorrente da mentalidade vigente na época, sufragista, e que, depois de muitas e variadas lutas, em que chegou a estar presa inúmeras vezes e a cumprir greve de fome, fez a sua luta mais radical, pagando-a com a própria vida.
No dia 4 de Junho de 1913, na grande corrida de cavalos de Epson, colocou-se à frente do cavalo do rei George V e pagou com a vida, depois de ter sido enviada para o hospital onde viria a ser declarada morta quatro dias depois. 
A cena, que tanta tinta já fez correr desde então, ficaria para a posteridade, gravada em filme.
Em 1918, as mulheres, com mais de 30 anos, puderam, finalmente, votar.
Na sua sepultura está gravado "Actos, não palavras".
E sim, a história desta e de outras sufragistas dava um filme. Aliás, já inspirou/deu um filme.
"Jamais se renda. Jamais desista da luta."
Ou seja, nada muda, até que muda. E é isto. 

Nota - Post somente adaptado de post mais antigo que escrevi um dia neste blogue.

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