sábado, 13 de junho de 2009
E Agora?
In http://educar.wordpress.com/
E Agora?
Deixei escrito lá muito atrás neste blogue que a recusa da entrega da FAA seria a única forma de pararmos esta palhaçada de Avaliação De Doidos, agora francamente esfrangalhada.
O "nosso" Primeiro, que tem uma relação difícil e patológica com a verdade, afirmou já por diversas vezes que, até ele chegar, qual salvador da Pátria, os professores jamais foram avaliados.
Ora nada mais falso. A verdade nua e crua é que desde que este senhor chegou ao governo, convém não esquecer que a partir de uma manobra que destituiu um governo legítimo deste país, eu, professora, nunca mais fui avaliada. Até hoje. Eu e quase a totalidade dos professores deste país.
E agora? O que fazer com este simulacro de avaliação completamente remendada e esfrangalhada?
Confesso que ainda não tomei qualquer decisão, balançando entre o cumprimento da lei e a desobediência à mesma... que pode ser muito mais bela.
E agora, Anabela Maria?
E agora Profs?
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7 comentários:
Não sei Anabela. Estou como tu. Já pensei em entregar e já pensei em não entregar. Assim como eu, muitos dos meus amigos. Vamos ver...
Transcrevo o comentário que deixei esta manhã no Umbigo:
"Muitos parabéns aos signatários deste documento pela coragem, frontalidade e verticalidade.
De pessoas desta fibra é que este governo precisa de apanhar pela frente.
Sei que há mais pessoas com este mesmo propósito e cujo nome não consta deste documento.
Quando se iniciou o movimento pela não entrega dos OI não se sabia qual a força que isso viria a ganhar e o significado que viria a ter na luta dos professores. E foi relevante.
E agora também não se sabe.
Por vezes apenas é necessário um pequeno (grande) rastilho para que a coisa pegue!
Considero que o documento está muito bem escrito e é esclarecedor e não lhe encontro qualquer contradição.
Abraço fraterno."
Subscrevo o que escreves, Helena.
Até ao final do mês teremos de tomar uma decisão. Para o bem e para o mal.
Bjs
Sem deixar de considerar a pergunta pertinente, também acho que não devíamos reduzir os problemas decorrentes da actual política educativa à questão da entrega/não entrega da FAA.
Sendo certo que se trata uma posição algo "utópica" penso, contudo, que devíamos dar uma vista de olhos ao Doutor Sócrates em
www.doutorsocrates.blogspot.com
e retirar daí (pelo menos) algumas ideias?
Obrigada pela dica. Vou ler.
Excelente Domingo.
Quantas vezes, ao longo deste percurso extenuante, nos fizemos já esta pergunta, pensando ser o momento crucial, o da grande decisão.
Este é só mais um.
Mas crucial, Bugs.
transcrevo tb o q escrevi no m/ blogue, http://o-vento-que-passa.blogspot.com/
fui ver o post do Paulo. li atentamente a ‘declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência’.
senti um imenso orgulho, e ternura, pelos signatários. a primeira coisa q pensei foi que tb gostaria de ter assinado, apesar de todas as dúvidas que me têm assaltado em relação ao cumprimento, ou não, da ‘lei’.
depois li os comentários .. muitos deles deram-me força, ajudaram-me a clarificar ideias.
o que eu acho/ sinto em relação a isto tudo:
- a opção de não entregar a FAA, ainda q possa não levar ‘a lado nenhum’, é uma forma de não compactuar com esta fantochada.
-tornar pública essa posição é o modo de mostrar – a quem quiser ver – que são mentirosas as conclusões do ME, de que tudo vai bem no reino da palhaçada.
- a coerência, neste caso, é ‘uma bandeira q se transforma em lenço’? – pode ser. a luta não se ganha com a resistência de uns poucos? – verdade. não posso é ir contra a minha consciência.
quando vierem as penalizações, eu quero estar junto dos que, do seu lado, têm, apenas, a força da razão. que da coerência fazem uma bandeira, e desfraldada.
quando confirmo, pelas últimas declarações dos secretários de estado, a arrogância, a prepotência, a cegueira e a estupidez deste (des)governo, acabam-se-me definitivamente as dúvidas:
NÃO ENTREGO. NADA de NADA.
E gostava de subscrever, publicamente, o corajoso documento dos "13 magníficos"!
.. roubando a citação da Fátima: "Quase tudo o que fizermos será insignificante, mas é muito importante que o façamos!" - Gandhi
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