domingo, 8 de maio de 2016

Quando Eu Morrer...


Quando Eu Morrer...

Podem bater em latas,
Romper aos saltos e aos pinotes,
Estalar no ar chicotes,
Chamar palhaços e acrobatas!

O caixão até pode ir sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A uma morta nada se recusa,
E eu quero lá saber se vou de burro.

Mário de Sá-Carneiro que me desculpe pelo atrevimento da alteração do seu magnífico poema que pode ser lido aqui.

Parabéns pelo magnífico vídeo, Funalcoitão!
Grata pela partilha, coronel Artur Freitas!

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