segunda-feira, 2 de julho de 2018

Professores em Luta - Ainda Ninguém Pensou no Preço a Pagar?


Professores em Luta - Ainda Ninguém Pensou no Preço a Pagar?

Sim, somos há anos vítimas de verdadeiro bullying. E o que se tem passado ultimamente, não esquecer que a greve às avaliações iniciou-se há precisamente um mês, com uma comunicação silenciada sobre um problema que se agiganta a cada dia que passa, é, mais uma vez, o resultado da mordaça e do açaime que nos querem colocar a bem ou a mal. Não passarão. Desta vez, não passarão!
E mais, preparem-se para o próximo ano lectivo. Os professores estão esgotados e exaustos de anos e anos de perseguições várias e de degradação das condições de trabalho nas escolas, mas não desistirão da luta. Mas, fica o aviso, senhores políticos, isto será feito à custa de um elevado preço de saúde física e mental que se pagará no próximo ano lectivo. A factura chegará. E não vai ser bonita de se ver.
Porque a resiliência e a resistência a toda uma pressão que nos chega via comunicação social com gente inqualificada a vociferar aldrabices e patranhas sobre as condições, duríssimas!, de trabalho, dos professores, a espalhar aldrabices de progressões automáticas na carreira só porque o tempo passou por todos nós, mais mais, e é para ficar assim mesmo!, uma tutela que desde a sinistra não mais parou de nos "agredir", vai ter um preço e não duvido que esse será elevado.
Somem dois com dois e vejam o tamanho da explosão que pode acontecer não tarda muito. Assobiem para o lado. Vâo ver jogos de futebol no meio de uma guerra sem tréguas que vocês pretendem silenciar. Não passarão. Desta vez, não passarão.

DN

Estudos dados provisórios sobre as situações de "burnout" que atingem os professores portugueses indicam valores "altíssimos" e podem vir a ter reflexos políticos, sindicais ou jurídicos, disse Raquel Varela, coordenadora de um estudo, que será apresentado na sexta-feira.  "Não posso revelar os dados antes do dia 6 de julho [sexta-feira] mas, neste momento, os dados provisórios apontam para uma taxa de 'burnout' altíssima. Ou seja, nós temos um número de professores estatisticamente muito relevante que está a trabalhar em condições de adoecimento grave", disse a coordenadora da investigação que tem como base questionários a 19 mil professores portugueses, a nível nacional.

Daqui.

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