Em dias em que a pandemia parece não abrandar, eis que somos brindados com uma entrevista de um ministro da Educação que, para além de não conseguir articular um português escorreito, tem uma dicção miserável e a quem só faltou dizer que, nas escolas, para o próximo ano lectivo, valerá tudo, até arrancar olhos, e depois... bom, depois logo se vê.
Porque um ministro, ou uma DGS, que se refugiam em directrizes e regras de distanciamento, para as escolas e nomeadamente para dentro das salas de aula, de um metro, sempre que possível, deixam espaço e abrem o flanco a tudo e mais alguma coisa, desde os alunos poderem estar, no ano lectivo de 2020/2021, bem amontoadinhos, encostadinhos quicá, dentro dos espaços que lhes foram reservados e lhes saíram na rifa e que são as salas de aulas das escolas portuguesas, as mesmas onde todos estes anos vimos alunos amontoados e que, fruto da pandemia... estranho!!! não cresceram nem se expandiram para os lados.
Confesso que estou bem preocupada com a chegada do Outono... e com a irresponsabilidade da tutela que, só não será catastrófica, se assim não calhar.
Que os deuses todos nos ajudem... sim?
A partir do minuto 1:54.
"Os alunos vão caber todos na mesma sala porque eu disse-lhe que a Direcção Geral de Saúde nos diz é que tem como obrigatoriedade todos os estudantes, todos os alunos, a existência de máscara e depois, adicionalmente, diz-nos que devemos manter um metro, sempre que possível."(...) Bom, o que vão ter que fazer é criar todas as condições numa sala de aula para que eles possam estar o mais distanciados possível dentro daquilo que é uma turma normal e dentro daquilo que é uma sala... que é uma sala como nós as conhecemos."
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