Epidemias I
Hoje vou falar de uma epidemia, surgida no século passado, e que corre o risco de se tornar uma verdadeira praga neste nosso século XXI. Trata-se de uma epidemia que ataca o ser humano de forma bastante selectiva, e que ataca predominantemente o género feminino. Os efeitos desta doença são mais visíveis no Hemisfério Norte, muito embora este fenómeno tenha também bastante penetração nalguns países do Hemisfério Sul, como por exemplo no Brasil ou na Argentina. Prevejo mesmo que a contaminação será global à medida que mais países entrarem na economia de mercado, à medida que mais países conseguirem dar um melhor nível de vida às suas populações. É que esta epidemia está relacionada com um certo poder e riqueza material dos povos e o mais das vezes relaciona-se com muita pobreza mental, já que esta doença grassa nas sociedades ditas desenvolvidas, onde o parecer é globalmente mais importante do que o ser.
Desconheço completamente o agente infeccioso, desconheço completamente as causas de tão peculiar doença e por isso vou presumir. Os meus leitores perdoar-me-ão. Presumo tratar-se de uma virose, uma virose que ataca as células cerebrais no seu conjunto provocando um curto-circuito cerebral e que tem como efeito colateral, sendo mesmo a única manifestação visível da doença, o surgimento de duas mamas de silicone. Ainda há bem pouco tempo foi notícia por todo o Portugal a infecção de uma nova mulher, jovem, de seu nome Floribella. Não há hipótese, quando os neurónios entram em curto-circuito... lá está, mamas de silicone. Que por sua vez provocam outro curto-circuito cerebral fazendo com que as mulheres apresentem comportamentos estranhos e comecem a pavonear e a ostentar umas coisas ridículas e inestéticas, a maioria das vezes mais parecidas com umas bolas, de maior ou menor tamanho, a maior parte das vezes de grande ou mesmo enorme tamanho, confundindo estas mulheres quantidade com qualidade.
Ontem foi dia de discutir estes assuntos tão elevados em casa da minha sogra provocando as gargalhadas de quem lá estava com as minhas palermices. E se o saquito de silicone sai do sítio? Poder-se-à ficar com umas mamas de lado? Ou até quem sabe uma no sítio e outra de lado, para ser mais original? E não devem se esquisitas ao tacto? Sim, devem ter uma consistência fora do vulgar. E quanto à temperatura? Arre que devem ser frias... pois se não têm irrigação sanguínea!
Fiquei a pensar. Tanta consequência por causa de uma virose que ataca os neurónios provocando-lhes um curto-circuito cerebral que por sua vez se reflecte nas mamas! Safa!! Epidemia perigosa esta, que ataca o mulherio a partir de tenra idade, e faz com que adolescentes de dez, doze, catorze anos peçam de prenda de anos aos pais a manifestação visível desta estranhíssima doença. Este mundo está um lugar estranho.
PS - Propositadamente este post ficará sem a correspondente postagem iconográfica. Não me faltariam fotografias na Net sobre tão peculiar fenómeno, mas por uma questão de respeito para com as infectadas o post ficará assim. Singelo.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
Este mundo está um lugar estranho, está, está! Tu a falar de gajas com mamas postiças! Olha podias ter colocado uma matrafona do Carnaval, é a figura que essas damas fazem. E pensar eu que a minha Bea me obrigava a cantar as músicas da outrora ingénua senhora. Mamas grandes para quê, ela irá trabalhar como actriz de outro qualquer tipo de filmes??? A natureza gosta da diferença, porque teimam estas mulheres em ser standardizadas!
Este mundo está mesmo um lugar estranho e não é por eu falar de mamas de silicone no meu blogue. É que eu sou uma rapariga com uma mente bem arejada e falo de qualquer assunto sem problemas. A sério. Ou a brincar. Ou a brincar a sério.
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