Portfólio Digital
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Portfólio Digital
Como se não tivesse mais nada para fazer, resolvi meter-me numa nova empreitada ligada às novas tecnologias, e iniciei o meu portfólio digital. Às cegas, às escuras, pois nunca vi nenhum modelo, e a elaboração de portfólios não fez parte da minha formação, pedi ajuda ao Valente, meu valente formador no âmbito das TIC, que me enviou prontamente uns endereços com informação teórica sobre a coisa. Depois de ler obliquamente a informação, em inglês, em inglês, my god!, deitei mãos ao trabalho e iniciei o processo de realização do dito portfólio, num trabalho semelhante a uma trapezista de circo que faz o seu número sem rede. É como eu me sinto. Uma trapezista sem rede. Oriento-me pelo meu bom-senso e ponderação, e lá vou tacteando e pedindo a opinião ao Artur, ao Helder Barros, à Elsa Cerqueira, à minha sobrinha Bárbara, sobre a criança que tenho entre mãos há já quatro dias e que quero levar a bom porto. Por uma questão estética mantive a imagem que já é minha. Fundo preto, letras brancas e vermelhas, com um pouco de azul. Gostaria que o resultado final fosse sóbrio e elegante. Gostei bastante do que li sobre os portfólios. E depois agradou-me o conceito de coisa em constante transformação, nunca acabada, portanto. Lembrei-me dos meus muros e dos meus caminhos da Barca onde eu trabalho a cada ano que passa estando muito, muito longe do produto final. Mas eu sou perseverante e gosto de trabalhar. E, Senhora Ministra, relembro-a que sou hiperactiva, nada de me complicar mais o horário ou eu baixo os braços perante a manifesta falta de condições na escola para a realização de todo o trabalho em que estou envolvida.
Aqui deixo a hiperligação para o meu ainda embrião de portfólio digital.
http://anabelapmatias1.googlepages.com/home
Como se não tivesse mais nada para fazer, resolvi meter-me numa nova empreitada ligada às novas tecnologias, e iniciei o meu portfólio digital. Às cegas, às escuras, pois nunca vi nenhum modelo, e a elaboração de portfólios não fez parte da minha formação, pedi ajuda ao Valente, meu valente formador no âmbito das TIC, que me enviou prontamente uns endereços com informação teórica sobre a coisa. Depois de ler obliquamente a informação, em inglês, em inglês, my god!, deitei mãos ao trabalho e iniciei o processo de realização do dito portfólio, num trabalho semelhante a uma trapezista de circo que faz o seu número sem rede. É como eu me sinto. Uma trapezista sem rede. Oriento-me pelo meu bom-senso e ponderação, e lá vou tacteando e pedindo a opinião ao Artur, ao Helder Barros, à Elsa Cerqueira, à minha sobrinha Bárbara, sobre a criança que tenho entre mãos há já quatro dias e que quero levar a bom porto. Por uma questão estética mantive a imagem que já é minha. Fundo preto, letras brancas e vermelhas, com um pouco de azul. Gostaria que o resultado final fosse sóbrio e elegante. Gostei bastante do que li sobre os portfólios. E depois agradou-me o conceito de coisa em constante transformação, nunca acabada, portanto. Lembrei-me dos meus muros e dos meus caminhos da Barca onde eu trabalho a cada ano que passa estando muito, muito longe do produto final. Mas eu sou perseverante e gosto de trabalhar. E, Senhora Ministra, relembro-a que sou hiperactiva, nada de me complicar mais o horário ou eu baixo os braços perante a manifesta falta de condições na escola para a realização de todo o trabalho em que estou envolvida.
Aqui deixo a hiperligação para o meu ainda embrião de portfólio digital.
http://anabelapmatias1.googlepages.com/home
4 comentários:
Anabela:
Estive a ver, de forma algo apressada (o que é sempre a maneira errada de se ler e analisar alguma coisa), o teu portfólio. É um recurso pedagógico muito interessante e esteticamente apelativo. Tens tido imenso trabalho, mas os alunos (sei do que falo) reconhecem-no. É inovador pela forma, simples e adequado, no domínio linguístico, ao nível de escolaridade/competências de cada discente.
Entrei num dos "links" mais apelativos: "Fascismo italiano e fascismo português". E vi os conteúdos criteriosamente seleccionados, associados a imagens cuja importância e poder manipulador, farão sempre parte de uma página negra da história nacional e da memória (traumatizada)dos portugueses.
Ao recorreres a periódicos, superaste o manual escolar. Por outro lado, gostei da redacção (não sei de quem) feita na primária, em Amarante. É a ligação da história nacional à local. E isto fez-me pensar (é provável que já o faças) que incluires alguns testemunhos dos alunos, como tens na introdução a propósito do recurso ao powerpoint nas aulas, seria uma mais-valia. Afinal, os alunos deverão pensar e reflectir sobre as temáticas leccionadas. Seria o recurso a uma pedagogia interestruturante, quer dizer, um trabalho dialógico e de co-responsabilidade (Prof./alunos). Tenho a certeza que sobre o fascismo português poderiam surgir textos interessantes.
Parabéns!
O desejável é que todos se envolvessem e, sobretudo tivessem gosto, pela/na docência, como tu tens.
Bem, continuas uma revelação...
Bj,
Elsa
Muito obrigada pelo teu estimulante comentário, Elsa.
Acabei por partilhar parte do meu trabalho como docente muito em consequência do trabalho desenvolvido neste blogue que me ajudou a partilhar sentimentos, emoções, opiniões, medos, inseguranças, trabalho feito e a fazer.
Mas ainda tenho muito que trabalhar para conseguir fazer mais e melhor.
Acima de tudo sou obsecada em não ser uma seca para os meus alunos e é isso que me faz correr. Procuro que as minhas aulas sejam prazenteiras e remeto, sempre que posso, para actualidade e para a História Local, daí a redacção daquela criança que, nem vais acreditar... era eu!
Tu és o nosso orgulho, pena não ter muito tempo, nestes conturbados "tempos" que vivemos, para te poder apoiar mais. Mas tu não és mulher de ficar a ver passar os comboios... Continua, a tua construção-desconstrução de mais este "muro da Barca", é um caminho sem fim. Bem Hajas! Sra. Ministra da educação, livre-se de dizer que esta minha colega não é super-empenhada e proficiente! Se duvidar, faça o favor, de passar horas com ela no PC até ficar com os olhos em bico (NOTA: para perceber esta é favor ler últimos poists da colega, que ainda tem tempo para postar!)
Meu querido Helder
Como lamentas não me apoiar mais se me apoias sempre que te peço? Nunca me deixaste sem uma resposta ou com uma dúvida e eu abuso, abuso. Sou mesmo a melguita das novas tecnologias. Estou aqui a rir-me da cena do meu contador do blogue... mais à esquerda, mais à direita, alinhado não sei por onde... Arre que a rapariga é exigente!!! Melguita, a bem dizer.
Obrigada pela tua paciência.
De resto continuas igual a ti próprio, ou seja, um exagerado! :)
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