Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Tendeiros
Hoje posto uma série de fotografias tiradas aos tendeiros presentes durante as Festas do Junho. E posto-as só para comprovar que estamos num mundo gobal. Os tendeiros da minha infância eram todos, mas todos, portugueses. Pois hoje não é assim. Ele há negros do Senegal, marroquinos de Marrakech, índios dos Andes e o mais que calha, porque este mundo, para o bem e para o mal, está global e tem de ser feito de pontes, de contactos enriquecedores entre povos e culturas. Saibamos estar à altura de recebermos estes nossos irmãos, e saibamos recebê-los tal e qual como gostaríamos de ser recebidos por esse mundo fora. Nem mais, nem menos.
É evidente que subsistem os tendeiros portugueses e lá os encontrei misturados com outros povos, com outras populações. Não posso deixar de apreciar esta mistura. Porque gosto dela. Francamente, gosto dela!
7 comentários:
Um longo comentário: "Amém!"
Beijinho. Até fico a gostar mais de ti, se possível, minha Princesa!
Avó Pirueta
E eu também gosto desta mistura. Hoje mais do que nunca somos chamados a viver uns com os outros. É um exemplo de cidadania.
Sem dúvida que a cidadania passa pela aceitação do outro, do diferente. E eu amo particularmente o que é diferente pois sem estas diferenças o mundo seria maçador e monótono.
Bjs para os dois
Lindas fotos, Anabela! É assim, sem arrogância cultural, que se constrói a cidadania.
Ramiro
As despedidas, os sons, as cores, as variedades têm chegado em diferido.
Pois é, Anabela, enquanto tu declaras o teu amor pelas «muitas e desvairadas gentes», outros há que exaltam o dia da raça! Bolas para os exemplos que vêm de cima.
Beijo
P.S.:Lamento a minha ausência por aqui, mas outros valores mais altos se têm alevantado.
Obrigada, Ramiro, foram tiradas com carinho e com muitas conversas à mistura.
Então quando me deparei com os marroquinos... oportunidade para falar de Fez, de Merzouga, de Ouarzazate, de Essaouira, de Marrakech de onde eles eram naturais. Oportunidade de lhes dizer o quanto fico feliz lá e de lhes agradecer a hospitalidade e carinho com que sempre me receberam. Deixei-os de sorriso rasgado de orelha a orelha que aproveitei para fotografar. Gosto destes contactos e gosto destas conversas ao acaso com gente "vulgar", tal e qual como eu.
Já andava a sentir a tua falta por aqui, Elsa, mas tenho acompanhado o Breves, como sempre, e continuo a seguir o óptimo trabalho que vocês estão a fazer.
Eu amo "muitas e desvairadas gentes" e continuo a perguntar-me que sentido faz isso do dia da raça, se isso é coisa que nem existe?!
"É como tu dizes...Bolas para os exemplos que vêm de cima."
Fica bem. Bjs
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