Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
O tema era/é fascinante e, por isso, fiquei alerta assim que a minha caríssima colega de História, amiga de infância e professora no Colégio de S. Gonçalo, me falou desta conferência organizada pelo Grupo de História do referido colégio, agendada para hoje e proferida pelo professor doutor José Manuel Tedim, que eu tive o prazer de conhecer e de acompanhar numa visita guiada pelo Porto, durante uma manhã de sábado, apenas aflorada nesta minha postagem de 10 de Setembro de 2011.
É claro que, com aulas pela manhã, teria sempre de conseguir permutar de algum modo a aula de CIDMAC pois, de outra forma, jamais teria o encantamento de escutar as suas sábias palavras sobre um tema interessantíssimo, para quem gosta de urbanismo, para quem gosta de entender as raízes das múltiplas cidades actuais, por vezes tão diferentes entre si, às vezes até aparentando apenas igualdades a um olhar mais ligeiro. Feita a permuta com o professor Gabriel Vilas Boas, meu companheiro de muitas lutas da EB 2/3 de Amarante, agradecida Gabriel!, lá fui eu para o Colégio de S. Gonçalo, instituição onde dei os primeiros passos na descoberta das letras e dos números, da música e dos trabalhos manuais e do mais que calhou à época.
Oportunidade para rever velhos amigos... ehehehe... e lá começou a conferência sobre a batuta do professor doutor José Manuel Tedim, após três intervenções muito interessantes, e que serviram de ponto de partida para a conferência, que couberam a três grupos de alunas do Curso de Línguas e Humanidades e do Curso de Plano Próprio de Design de Comunicação e Multimédia.
Excelente comunicador, dominando as matérias e tratando-as por tu, o professor doutor José Manuel Tedim de imediato agarrou a plateia e passeou-a pelas origens mesopotâmicas da cidade, no Crescente Fértil, pela cidade micénica, grega, romana, medieval, renascentista, barroca, pela cidade do século XIX e XX... não esquecendo a minha querida cidade árabe, labiríntica, que eu tão bem conheço e me continua a espantar e a maravilhar pela intimidade e mistério dela emanada.
Hoje enriqueci enquanto pessoa e, porque uma coisa está intimamente ligada com a outra, enriqueci enquanto professora.
Os meus agradecimentos vão, inevitavelmente, para todos os alunos presentes, para a minha querida Rosa Maria Fonseca, uma professora de História com a qual "trabalho" semanalmente, trocando ideias, abordagens, estratégias de ataque à disciplina que continua a ser um pesadelo para uns quantos, o que nos deixa inconformadas, a mim e a ela, a esbracejar e a espernear tentando dar a volta a tão nociva visão... e para o professor José Manuel Tedim, que hoje tive oportunidade de rever e o prazer de voltar a escutar.
Obrigada, doutor Tedim! Muito gostaria eu de ter sido sua aluna...
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