Auto- Retrato - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Quem frequenta este blogue sabe que esta é uma actividade do grupo de História da ESA que se cumpre todos os anos religiosamente. Esta actividade consta de três ou quatro dias passados numa qualquer cidade ou região e já se fez predominantemente em Portugal, posteriormente em Espanha... e agora começará a ser mais além, trocando a viagem de carro, por vezes já muito longa, por uma qualquer viagem a preço de saldo, de avião, com saída do Porto.
Aqui a menina já não faz parte do corpo docente da ESA e opera agora na escolinha ao lado mas, os rapazes, habituados ao tempo em que apenas eu tomava conta deles, continuam a não prescindir da minha companhia... de uns anos a esta parte reforçada em presenças femininas com a Nazaré em pessoa!
Yupi! Já somos duas!
E lá iremos. Mais uma vez. Em Julho. Ficou hoje decidido e já está registado em acta... só não sabemos ainda para onde nos levarão as viagens mais baratas e compradas com muita antecedência na low cost a operar ali na Invicta.
Continuarei a escapulir-me para visitar os centros históricos das cidades, aqui e ali, os seus museus, as catedrais, as capelas e capelinhas, as ruas anónimas e as suas gentes. Preciso disso para crescer enquanto professora de História. Preciso de visitar os castros, passear-me pelas pontes romanas, sentar-me nos anfiteatros, penetrar nas pequenas igrejas visigóticas onde a luz é espartana, ou nas belas românicas, sentir a luz divina nas catedrais góticas, preciso do espanto do olhar perante o rendilhado do manuelino, preciso de percorrer as vielas das judiarias, sentir a emoção de uma procissão em dia de sexta-feira santa, em Granada, preciso de tocar os pequenos ladrilhos de azulejos árabes e sentir a sua frescura por debaixo das minhas mãos, preciso de fechar os olhos num pátio andaluz e escutar o borbulhar da água e os chilreios loucos da passarada, preciso da racionalidade do renascimento... preciso de reflectir e de me questionar... não, nem que eu vá a pé e de mochila às costas... a troika não me tirará tudo.
Reencontro com a História, aqui vou euuuuuuuuuuu...
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