Folhedo por Amarante - Imediações da Escola Básica de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Confesso que nunca tinha visto tal coisa até este ano, nem aqui, nem tão pouco noutra terra qualquer. De início, pensei que era coisa transitória, depois dos primeiros ventos outonais que espalharam as folhas pela cidade deixando-a maravilhosa, numa primeira fase. Depois, muito tempo depois, já as folhas estavam mais do que passadas pela acção das solas dos sapatos e das botas das pessoas que passam e pela água da chuva, entraram em acção os varredores que as amontoaram em montes gigantescos castanhos... para as deixar assim mesmo... de novo a sofrerem a acção das chuvas e dos ventos e da miudagem que não resiste a dar-lhes uns bons de uns pontapés à sua passagem. E o tempo seguiu o seu curso, inevitável. Dia após dia, semana após semana.
Os montes de folhas acumulam-se há pelo menos três semanas, mais ou menos espalhados, mais ou menos pontapeados, mais ou menos podres e foi aí que eu me lembrei que, por certo, é uma nova moda de política ambiental, uma nova modalidade de compostagem, só com os castanhos, feita por onde calha, espalhada mesmo nos passeios da bela da Princesa do Tâmega.
Ou seja, por Amarante, sempre a inovar e olhe, sinta-se convidado... se conseguir!
Nota - As fotografias que agora partilho foram tiradas quase todas na passada sexta-feira e abrangem um curtíssimo trajecto que vai do portão de baixo da minha escola ao parque de estacionamento logo ali.
Sem comentários:
Enviar um comentário