quinta-feira, 7 de maio de 2009

Portugal - Os Políticos Já Bateram no Fundo

Portugal - Os Políticos Já Bateram no Fundo

Parafraseando o ministro, foi infantil, foi... e acrescento que foi também irresponsável!

19 comentários:

Elsa C. disse...

Anabela:
Creio que não precisaste de fazer um esforço árduo para conseguires denunciar o denominador comum destes políticos - e de muitos outros - da era actual: estão em Crise!
Crise de seriedade (M. Pinho);
crise de veracidade (Sócrates);
crise de lucidez (Sarkozy);
crise de sensatez (Berlusconi).
Análogos a anomalias, vão-se acumulando (utilizando a terminologia de Khun). Resistem à mudança, insistem e persistem em valores minam a Democracia. Aviltam-na, massacram-na!

Anabela Magalhães disse...

Só posso concordar contigo, Elsa C.
Estes políticos de p muito pequeno minam por completo, e por todo o lado, a Democracia.
Envergonham-me.

Elsa C. disse...

Claro que queria dizer "valores que minam a Democracia."
Tenho que admitir que para quem - como eu, tu e tantos outros -, desempenha por puro gosto, com seriedade e profissionalismo o seu trabalho é frustrante que o Rosto da Política seja a de uma Velha carcomida pela inveja, cobiça, gula económica e de cargos para os quais os méritos e a competência nada contam. Uma Velha cuja fealdade - estética e ética - é atroz. Talvez por isso a justiça esteja de olhos vendados. Justamente por saber que não são seus dignos representantes. Faça-se, pois, Justiça...Mate-se a Velha e enterre-se.

maria eduarda disse...

Hoje estou muito triste. O meu cão, a minha companhia morreu há bocado!

Anabela Magalhães disse...

Ó que catano, Dudú. Sorry, Amiga.
:(

Anabela Magalhães disse...

Tinha estranhado tu ainda não teres passado por aqui. :(

EMD disse...

Ó Dudú, que pena! Eu que tinha fobia a cães e me curei com uma rafeira enjeitada já velhota, nem quero pensar...

Elsa C. disse...

Eduarda: lamento.
Não sei se já escreveste sobre tão nobre companhia, mas é uma ideia. Sensibilidade e escrita em harmonia.

Nota: A morte pre-anunciada foi mera coincidência...

Anabela Magalhães disse...

Eu não tenho cão. E nunca me curei completamente de umas dentadas ao de leve que levei numa perna em miúda. Continuo a só me sentir confortável quando os vejo já muito, mas mesmo muito, ao longe.
Mas entendo perfeitamente estes afectos desenvolvidos entre seres humanos e os animais. Tenho um amigo que diz que prefere os cães às pessoas. Diz e eu sei que é verdade!

maria eduarda disse...

O cão é do meu filho, mas como agora ele está a estudar, o Rufy era a minha companhia. Eu sei que se trata de um cão, mas estou inconsolável.
Fiquem bem!
Até amanhã

Anabela Magalhães disse...

Pois foi, Elsa C! Sempre há coincidências do carago!
Até nem te respondi! Fiquei só a olhar a sequência dos comentários...
A avó Pirueta diz que são aproximações!

Anabela Magalhães disse...

Fica bem, Dudú.
Beijinhos grandes e bons. :)

Elsa C. disse...

Incrível. Até me senti mal pela última frase que escrevi.
É melhor acreditar na experiência e sapiência da avó Pirueta. Sentir-me-ei melhor...

EMD disse...

Durante anos fui como tu, Anabela, após uma meninice de cães e gatos, em que eu saía mordida e arranhada.
Há uns anos recolhemos a Tuca da rua. Parece que tinha sido feita para mim e curei-me (não completamente...).
Parece gente: sente, percebe e "fala", à sua maneira.
Percebo a dor da Dudú.

extramar disse...

A crise também parece ter acampado neste blogue por via de alguns dos seus mais directos agentes. Contudo desculpem por não poder perfilhar tão absolutamente do que sugerem ser as evidências.
A causa da crise ou das crises que o Mundo e a Humanidade está a atravessar está no próprio Homem, na Sociedade, e nos modelos em que se sustentam sociedade-homem-sociedade.
O quê e como faz a sociedade áquele(s) que sai(em) fora do padrão que tem por referência?
A ilusão criada em torno do "sucesso", da ganância, da "riqueza", dos bens materiais, do perecível e do efémero, empolou no homem o ego que lhe trás a cegeira sobre a essência da vida, comum a todos os homens.
Padecemos dessa enfermidade pandémica, de que estamos infectados até ao DNA.
Rejeitar os políticos no activo - que não se elejeram a si próprios, note-se - exige uma maturidade ontológica e cívica que não se reconhece no cidadão comum português e/ou europeu, votando em símbolos, cores ou em músicas que os dominam pelas emoções.
Estamos caídos numa gigantíssima ratoeira em que todos dela participamos e todos para ela contribuímos, que é o 'meio de cultura' para o homem e o lugar de expessão da sociedade, com que todos enchemos o peito quando dela estamos a falar: a civilização/cultura.
E no entanto a revolução começa em cada um...

Elsa C. disse...

A valiosidade de um ser parece depender do quão importante é para nós. Não me refiro aos valores económico ou utilitário.
Ligações. Comunhões. Emoções. Cúmplices da vida. Protagonistas da existência.
E o que seríamos sem os Afectos?

Beijo para Ti, Eduarda.

Anabela Magalhães disse...

Lindo, Extramar. E certeiro.
Gostei particularmente do final. É certo que a revolução começa em cada um...

www.angeloochoa.net disse...

com tudo isto -- morte da seriedade na política -- morte de amigos cães bem mais amigos (quase) que humanos -- tento-me alegrar com a lua -- cheia -- bem cheia -- já repararam? -- e é assim há milénios de milénios... boa noite a todas e boa noite a todos!
Boa noite, Anabela!

Anabela Magalhães disse...

Procurei a lua mas ela não está visível no meu horizonte! :(
Boa noite, Ângelo.
Fique bem.

 
Creative Commons License This Creative Commons Works 2.5 Portugal License.