Estou convencida que os Ministérios da Saúde e o da Educação vão ter mesmo de agarrar neste touro pelos cornos e fazer dele um desígnio nacional. Porque, sabemos todos isto muito bem, se hoje praticarmos uma alimentação saudável e fizermos exercício físico quanto baste, o que se pode ganhar a jusante em termos de saúde pública e de diminuição dos gastos com a saúde dos portugueses por certo será astronómico.
Sempre me disseram que mais vale prevenir do que remediar... e o que pode ser evitado lá mais para a frente em termos de diabetes, doenças cardiovasculares, doenças oncológicas e afins não é, de todo!, negligenciável... ou, no mínimo! não o devia ser.
O problema começa em casa, certo! Impossível esquecer que um dia, estando eu a leccionar a alimentação, perguntei aos meus alunos o que bebiam às refeições e descobri, chocada, que só eu bebia água, aquela bebida maravilhosa que não engorda e que nos sai das torneiras de nossas casas tendo apenas que as abrir. Todos os miúdos, daquela específica turma, bebiam sumos e colas... num descalabro alimentar total!
Mas o problema prolonga-se também nas escolas, onde os bares, tantos!, continuam a servir bolos variados, lanches e outras porcarias que tais que a miudagem parece adorar e agrava-se, muitíssimo!, sempre que os encarregados de educação autorizam os seus educandos a saírem para fora do recinto escolar para almoçar, aproveitando, a miudagem, para consumir as coisas mais incríveis que se possam imaginar e que não constituem um almoço decente nem neste país, nem em qualquer outro!
Gomas e pizzas à porta da escola. mais que proibir, falta prevenção
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