Prendinha Inesperada . S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
A prendinha chegou-me inesperada, tomava eu o café da praxe, sempre curto e sem açúcar, no café de sempre, bem no coração do centro histórico de Amarante, e foi-me entregue em mãos pelo próprio senhor Joaquim Fernandes, autor da poesia que agora partilho com todos os meus leitores.
A poesia foi escrita em papel alternativo e desenrascado ali mesmo no Café-Bar S. Gonçalo, inspiradíssima e com graça, numa caligrafia belíssima, em mesa contígua à minha e reza assim:
Anabela Matias
Lhe deve a comunidade
A vigilância aturada
Que exerce sobre a cidade
De forma desinteressada
No seu blog vai dando
Notícias do que se passa
Opinando e alertando
Com denodo e com graça
Sou cidadão interessado
E tenho observado
Lutas que se vão travando
Mas estou à míngua vivendo
Repare que estou escrevendo
Numa ementa que me hao dando
Abril 2019
Joaquim Fernandes
Nota - Aqui ficam os meus agradecimentos, agora públicos, pela prendinha inesperada e carinhosa, senhor Joaquim Fernandes!
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