Greve

Recorte surripiado aqui.

Recorte do JN de hoje.

Greve

Nada tenho a ver com as posições tomadas pelos meus pares. Nunca actuei, nem actuarei nunca, a coberto de um grupo, se possível extenso, que me faça sentir segura porque enquadrada numa maioria ou, pelo menos, num grande número onde a minha posição se dilui.
Tomo as minhas posições como sempre fiz, pensando sobre elas e actuando em conformidade, na medida das minhas possibilidades e, se for necessário, enfrento os problemas sozinha.
Assim, como professora responsável e consciente da minha importância na sociedade portuguesa, parte integrante de uma classe que deveria ser uma elite intelectual dentro deste país, sentindo-me profundamente desrespeitada, enquanto profissional, pelas pessoas/políticos que me tutelam, só posso afirmar, alto e bom som, que não lhes admito o desrespeito. Desrespeito que já dura há mais de uma década e que é notório e público.
E hoje, mais uma vez, abri o jornal do dia para as primeiras notícias matinais... e não gostei mesmo nada do que li e não gostei mesmo nada do que não li da parte dos nossos governantes.

Resumindo, contem comigo para a greve que se iniciará na próxima semana. Abrirei apenas uma excepção - os testes serão dados, Alunos Meus! - como previsto, mas logo de seguida entrarei em greve.
Fui ensinada, pelos meus pais, dentro de uma máxima que advém da sabedoria popular... e esta é que, quem não se sente, não é filho de boa gente!
E eu não tolero nem aceito o desrespeito por parte da tutela, por parte do ministério que, dizem, é o da Educação!
Da Educação?!!!!! Deixem-me rir!!!!!