terça-feira, 22 de julho de 2008


Catedral de Zamora - séc. XII - Espanha

Igreja sem identificação exterior - Zamora

Santa Maria Magdalena - séc. XII-XII - Zamora

San Juan Bautista o de Puerta Nova - séc XII - Zamora

Casa de los Momos - séc. XVI - Zamora
Santiago del Burgo - séc. XII-XIII - Zamora
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Relatório do 7º Reencontro com a História

Relatório da Actividade do Grupo de História, inscrita no Plano Anual de Actividades da ESA, e a que só faltou a Aurora e a Nazaré. (Continuação)

Dia II - 19 de Julho

E ao segundo dia, pela manhã, saímos em direcção a Zamora que se nos apresentou uma cidade pequena mas bastante rica em templos românicos.
Zamora tem um especial significado para nós, portugueses, já que aqui foi assinado, em 1143, o famoso Tratado de Zamora, entre D. Afonso Henriques e D. Afonso VII de Leão e Castela, reconhecendo a independência de Portugal.
Portugal haveria de esperar mais 36 anos para que finalmente a pesada máquina da Santa Sé reconhecesse o óbvio através da Bula Manifestis Probatum.
Percorremos o centro da cidade depois de almoço, com um calor de esborrachar, fruto da opção errada de dormir em Leão. Deveríamos ter feito a viagem pela noitinha, deveríamos dormir já em Zamora para a percorrermos calmamente pela manhã e pela fresca. Hora da sesta em Espanha e só estes malucos portugueses se arrastavam pelas ruas onde até os monumentos se encontravam fechados devido à canícula.
O centro histórico revelou-se muito interessante, semeado de pequenos jardins que cortam o sol e dão um toque verde e "fresco" à cidade, bem cuidado e preservado, semeado de igrejas românicas, do chamado estilo arquitectural de Zamora que se revela nos arcos polilobados dos portais, pesados, típicos do românico desta cidade. Muitas delas apresentam acrescentos posteriores, nomeadamente do gótico. Há ainda a acrescentar ao património rico de Zamora a Casa de los Momos, observada pelo exterior, a catedral, do séc. XII, igualmente com acrescentos posteriores góticos e as muralhas mandadas construir por Alfonso III, em 893.
Ao fim da tarde saímos em direcção a Salamanca ainda a tempo de tapear no casco histórico. Enfim, aprendemos com o erro da véspera.

5 comentários:

Raul Martins disse...

E obrigado pela partilha e pelas fotos.
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És declarada a fotógrafa do ano 2007/2008...
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E que tal um concurso de fotografias no próximo ano entre as nossas escolas, entre nós?
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Carpe diem!

Anónimo disse...

La Casa de los Momos, notable novela del Juez Don Javier Gómez de Liaño

Anabela Magalhães disse...

Desconheço essa novela.
Obrigada, por passares por aqui, Filomeno.

Anónimo disse...

Se comentaba que iban a hacer un filme sobre esa novela (La Casa de los Momos).
Un saludo.

Anónimo disse...

La Casa de los Momos es el Palacio de Justicia

 
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