Departamento de Ciências Humanas e Sociais da ESA
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Departamento de Ciências Humanas e Sociais
Ontem foi dia de reunião do Departamento de Ciências Humanas e Sociais da ESA e dia de balanço de ano horribilis para todos nós, à conta da catadupa de legislação trapalhona que escorreu do ME em direcção às escolas públicas deste país.
O ano foi dificílimo de gerir e se o foi para nós, simples zecos, para os Coordenadores de Departamento nem se fala, apanhados que foram no turbilhão de um ME ocupado por gente incompetente que por uma unha negra não lançou as escolas públicas num caos completo e absoluto. Nós, professores, aguentámos as pontas, a bem dos nossos alunos. Nota máxima pela atitude ponderada e madura, global, que culminou na famosa Marcha da Muita Indignação, que juntou 100 mil professores em Lisboa, numa manifestação marcada pelo civismo da nossa parte e pelo carinho e aconchego demonstrados pelos transeuntes que nos ladearam e apoiaram. Jamais esquecerei esta experiência que nos elevou bem acima, mas bem acima, dos políticos, medíocres, que nos governam.
Nos próximos tempos a ESA, tal como outras escolas deste país, será abandonada por professores em final de carreira que já não estão para aturar semelhante instabilidade com legislação a chegar contradizendo a anterior, estipulando prazos irrealistas, que vão colocando o corpo docente próximo da exaustão completa e absoluta. Da exaustão e da decepção. E, já agora, também do desencanto.
No meio deste turbilhão a minha Coordenadora lá se aguentou. Pessoa sensível, cordata, honesta, trabalhadora, empenhada, meiga, até um doce, de seu nome Antonieta, lá foi gerindo as tensões, que as houve como nunca. Cansou-se. A saúde primeiro. Vai daí largou o seu posto, que passou à Teresa, e agora é vê-la de novo feliz, de sorriso franco nos lábios, e lágrimas nos cantos dos olhos, por certo de alívio, que o ano foi de facto duro.
O Departamento, quase em peso, há alguns já a gozar as merecidas férias, compareceu ao jantar de despedida no Zé da Calçada e foi um momento de aproximações, de risos e conversas descontraídas que só ao de leve tocaram escola, legislação e trabalho.
Gostámos. E combinámos fazer outros como este que para o próximo ano vamos precisar mais do que nunca.
Beijinhos grandes Minha Chefa, nas tuas bochechas fofinhas. Tens a minha admiração e tiro-te aqui e agora o meu chapéu. Publicamente, portanto.
Ontem foi dia de reunião do Departamento de Ciências Humanas e Sociais da ESA e dia de balanço de ano horribilis para todos nós, à conta da catadupa de legislação trapalhona que escorreu do ME em direcção às escolas públicas deste país.
O ano foi dificílimo de gerir e se o foi para nós, simples zecos, para os Coordenadores de Departamento nem se fala, apanhados que foram no turbilhão de um ME ocupado por gente incompetente que por uma unha negra não lançou as escolas públicas num caos completo e absoluto. Nós, professores, aguentámos as pontas, a bem dos nossos alunos. Nota máxima pela atitude ponderada e madura, global, que culminou na famosa Marcha da Muita Indignação, que juntou 100 mil professores em Lisboa, numa manifestação marcada pelo civismo da nossa parte e pelo carinho e aconchego demonstrados pelos transeuntes que nos ladearam e apoiaram. Jamais esquecerei esta experiência que nos elevou bem acima, mas bem acima, dos políticos, medíocres, que nos governam.
Nos próximos tempos a ESA, tal como outras escolas deste país, será abandonada por professores em final de carreira que já não estão para aturar semelhante instabilidade com legislação a chegar contradizendo a anterior, estipulando prazos irrealistas, que vão colocando o corpo docente próximo da exaustão completa e absoluta. Da exaustão e da decepção. E, já agora, também do desencanto.
No meio deste turbilhão a minha Coordenadora lá se aguentou. Pessoa sensível, cordata, honesta, trabalhadora, empenhada, meiga, até um doce, de seu nome Antonieta, lá foi gerindo as tensões, que as houve como nunca. Cansou-se. A saúde primeiro. Vai daí largou o seu posto, que passou à Teresa, e agora é vê-la de novo feliz, de sorriso franco nos lábios, e lágrimas nos cantos dos olhos, por certo de alívio, que o ano foi de facto duro.
O Departamento, quase em peso, há alguns já a gozar as merecidas férias, compareceu ao jantar de despedida no Zé da Calçada e foi um momento de aproximações, de risos e conversas descontraídas que só ao de leve tocaram escola, legislação e trabalho.
Gostámos. E combinámos fazer outros como este que para o próximo ano vamos precisar mais do que nunca.
Beijinhos grandes Minha Chefa, nas tuas bochechas fofinhas. Tens a minha admiração e tiro-te aqui e agora o meu chapéu. Publicamente, portanto.
Nota - o Departamento de Línguas da ESA, a viver também uma mudança de Coordenação, esteve igualmente presente na excepcional varanda sobre o Tâmega do Restaurante "Zé da Calçada".
8 comentários:
Assim mesmo, minha Princesa do Tâmega! Diz-me lá, quantos excelentes pode haver na tua Escola? Só para eu ficar descansada...
Gostei de ver a descontracção geral à volta da comidinha e do teu tom cordato a falar do que foi o ano lectivo.
Sabes, às vezes dou por mim a pensar se não teria sido melhor não ter segurado as pontas. Percebes o que quero dizer? Também nestas coisas, às vezes será preciso morrer para nascer de novo. Há regras do ministério que, se o Vaticano soubesse, as juntaria aos Pecados de Bradar aos Céus.
Enfim, queixo-me das vossas dores, porque são minhas também. Beijinho da Carmo
Não sei, Carmo, mas serão poucos por certo, que o dinheiro neste país não chega para tudo e tem de ficar assegurado que não faltará para as pensões vitalícias dos políticos, para as reformas milionárias ao fim de um ou dois anos de trabalho nas bigs empresas nacionais.
E é a porcaria do país que temos.
Eu sou cordata. Até me atacarem no que é verdadeiramente importante e relevante para mim.
Quanto à verdadeira diarreia legislativa deste ME está a ser extenuante porque continua de pedra e cal e não dá mostras de parar. Diacho de incompetentes!
Tu tens acompanhado o filme nos vários blogues de professores deste país.
Obrigada pelo teu apoio, professora!
Voltei, e logo dou de caras com este teu post!
Conheço a Antonieta há mais de 20 anos, do tempo da Lareira, ela vai perceber.
“Pessoa sensível, cordata, honesta, trabalhadora, empenhada, meiga, até um doce…”
Pois tens toda a razão, esse é o retrato da Antonieta que eu conheço, sempre
autentica,disponível, amiga.
Um beijo para as duas.
Obrigada por apareceres por aqui, Céu. A Antonieta vai gostar de te ler.
Engraçado que eu nem sabia que vocês se conheciam!
Beijinhos
Fica bem
Com o Tâmega aos pés... deu para molhar?
.
O nosso vai ser 5ª. Também darei notícias.
.
Carpe diem!
Não deu para molhar, mas vontade não faltou! É que se abateu por aqui uma canícula!!!!
Ai Sahara, Sahara!!! kakakakaka
Aguardo a tua postagem.
Gostei especialmente de ver as meninas cuss monoculoos pregados ao orbital.... Hum, softique!
E já agora (já-agorísmo tao em voga) proponho a criação do núcleo
M.C.C.E.C.M.
Movimento Contra Colocaçaão Espetada dos Cotovelos na Mesa!
Para o próximo ano lectivo trataremos disso, Clap.
E agora... e " As Paixões do Vicente?" Cadê? Cadê?
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