Ranchos - Vilarinho - Vila Caiz - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
XXI - Festival Nacional de Folclore
Confesso que as edições anteriores deste festival me passaram completamente ao largo e que só ontem tomei contacto, pela primeira vez, com este evento que mobiliza tantos ranchos folclóricos para o lugar de Vilarinho, Vila Caiz.
Foi em Vilarinho que decorreu o meu jantar de ontem, o meu e o de mais umas boas 400 pessoas que, num enorme pavilhão, comeram um excelente churrasco feito pelos homens do lugar.
Oportunidade para me misturar com a gente dos ranchos e tirar umas fotografias a esta gente garbosa trajada a rigor. Oportunidade para deixar livremente a minha lente derreter-se pelo Minho. Gosto deste trajar que nos distingue de região para região. Amo particularmente o trajar minhoto.
E acima de tudo gostei de ver tanta gente nova, feliz e orgulhosa por receber o testemunho de gerações mais velhas num perpetuar da memória, importante, para a nossa identidade colectiva.
E foi assim que passei do Surrealismo para a Cultura Popular. Um dia em cheio, portanto.
6 comentários:
Esta, minha Princesa, é uma das razões que te faz Única: este saber ver, este respeitar da mesma forma as várias formas de de Arte, este misturares-te sempre e não ficares de fora. só a tirar fotos. Só a tirar fotos não falarias da alegria que sentiste em ver os jovens a aceitar e a continuar uma tradição que é bela. Esta és tu, completa, sim, minha Querida Anabela. Um beijo da Carmo
Doce Amiga:
Mas q bela surpresa e que inveja de nõ podido assistir a tão completa manifestação do sentir-sensibilidade...
Fica agendado: para o ano lá estarei!
(ai promiçe)
PS(sem sem aquele outro): Tem aí uns instantâneos murcho bons!
Não gosto de ficar por fora das coisas.
Escrevi no meu blogue, a vermelho, no dia 23 de Março de 2007 " Quem não sai da sua concha, quem não sai do seu casulo, quem não se mistura, nunca poderá saber e contar como foi. Nunca poderá enriquecer-se." E ilustrei esta minha frase com uma fotografia tirada na Jordânia, mais concretamente na Estrada do Petróleo, a poucos km da Arábia Saudita e do Iraque.
Só aí pensamos que esse outro mundo está povoado de gente como nós. Que casa, que tem filhos, que ama, que trabalha, que chora.
Somos todos feitos da mesma massa. Uns mais privilegiados, outros menos, mas da mesma massa sentimental. Nós somos emoções. Procuro vê-las para me apropriar delas. Costumo dizer que sou egoísta. Porque quero para mim tanta coisa, sem que essa tanta coisa passe obrigatoriamente por coisas palpáveis.
E estou longe, mas longe de me sentir completa.
Beijinhos Carmo.
Excelente domingo.
Obrigada, Clap. Se as fotografias fossem tiradas de dia teriam saído melhor. Assim sendo, já sem luz, foi o que se arranjou.
E Anabela, ontem também estive num festival de folclore aqui em Pedroso. Vou colocar no meu cantinho o que fotografei e filmei para partilhar contigo. Não sei como estão as fotografias nem os filmes. Ainda não os vi.
.
Carpe diem!
Lá irei espreitar, Raul. É tempo de festivais de folclore um pouco por todo o lado. Ontem lembrei-me do Sahel, o líbio. O que ele gostaria de ter estado comigo ontem!
Fica bem
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