Parece que hoje é Dia de São Valentim, ou seja, hoje é o Dia dos Namorados por excelência.
Confesso que, vinda de um tempo mais espartano, em que só se comemorava o Dia da Mãe e o Dia do Pai, este leque infindável de dias para tudo e para mais alguma coisa não me diz nada e não sinto que os deva comemorar com programas xpto, sexys quem sabe, apimentados talvez, com data marcada e imposta pelo calendário que me levem até a partilhar corações vermelhos entrelaçados, frases meladas, pares de namorados em beijos mais ou menos profundos, olhares mais ou menos arrepiantes e transtornados perante o outro ou a outra amado(a).
Hoje é também o Dia Europeu da Disfunção Eréctil... não sei se propositadamente marcado para ser coincidente com o Dia de São Valentim... menos falado, menos atractivo, menos comercial, por certo.
Mas vou avançar para o que me interessa focar, hoje, em dia tão tão meloso, e que é a violência no namoro, que se agiganta? entre os mais jovens. E, pergunto eu, está a crescer ou estamos apenas mais atentos e temos mais informação sobre este problema gravíssimo que afecta todas as classes sociais, todas as faixas etárias, de fio a pavio?
Numa notícia saída no passado dia 12, no Expresso, dava-se conta que "Quase um terço dos rapazes acha legítima a violência sexual no namoro".
E outra, de ontem, rezava assim "Violência no namoro aumentou 44 por cento em 2015"
E pronto. Hoje queria só deixar estes sublinhados, estes alertas, sem grandes considerações. A não ser uma certeza: é que quem te ama, não te agride. E desculpem lá qualquer coisinha...
Ouviram, meninas e meninos?
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