Nas Escolas Não Há COVID
Denunciei a falácia do "Nas Escolas não há COVID" vezes sem conta neste blogue sendo que, nas escolas, o que não existiu, na generalidade, desde Setembro e até Janeiro, foi testagem para que não se soubesse a real situação da coisa.
Nos últimos tempos o que aconteceu foi até giro - em estrela vão todos os próximos para casa para confinamento, perante um caso comprovadamente positivo de proximidade... e, giro, ou não eram testados de todo e regressavam à escola ou, cerca de dez dias depois lá iam eles fazer teste o que, não sendo eu perita na matéria mas sabendo que a miudagem tem, por norma, sintomas ligeiríssimos ou são mesmo assintomáticos e recupera bem rápido, me parece mesmo mesmo adequado para não apanhar sinais do estuporado que, nos entretantos, se escafedeu para outra/s pessoa/s e para oiutras paragens, silenciosamente ... até dar sinais de vida.
Também pedi o fecho das escolas mais precocemente do que aquele que acabou por se verificar apenas porque estava perfeitamente consciente que, fazendo movimentar diariamente cerca de 1/4 da população portuguesa, não havia, de todo, a possibilidade de controlar uma pandemia que já provou ser capaz de nos virar a vida do avesso.
Assim, não sei como o ministro da educação, que bateu o pé e tornou a bater o pé contra o fecho das escolas ou mesmo o nosso primeiro, que só as fecharam in extremis e debaixo de uma pressão insuportável e com a situação já perfeitamente descontrolada, conseguem dormir sob o martelar do peso dos números dos mortos que, diariamente, nos interpelam.
Eu não conseguiria. O que é que andamos a fazer aqui?
E assim chegamos à brilhante conclusão já retirada aquando da primeira vaga - o fecho das escolas foi/está a ser determinante para o controlo da pandemia.
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