Cortesia de VozProf
A Palavra ao Ministro da Educação
Hoje partilho uma entrevista... que não o foi.
- Como é que estes alunos vão ser avaliados?
- Blá, blá, blá... dias muito vorazes... blá blá blá...
- Mas já ouvimos o próprio primeiro ministro dizer que esta situação se pode estender até Junho...
- Claro que ouvi e ouviram todos os portugueses... mas quem norteia as actividades humanas neste momento são as autoridades de saúde... obviamente tem-se feito cenários... mas seria completamente irresponsável dar agora indicações para o que aí vem... uma enorme palavra de reconhecimento... a todos... e todos fomos surpreendidos... as escolas estão a trabalhar para se irem adaptando... papel também social das escolas...
- Mas deixe-me perguntar-lhe... colocar-lhe algumas questões pertinentes: a primeira fase dos exames nacionais de acesso ao ensino superior começa no dia 15 de Junho... admite rever essas datas... ?
- Vamos ser muito claros... blá, blá, blá... e continua assim, o tempo todo assim, sem responder a uma pergunta, das várias, colocadas pelo jornalista.
Vou fazer uma síntese sem grandes preocupações de citação de uma entrevista que não o foi e que, de forma inequívoca, o senhor ministro não respondeu às perguntas. A nenhuma.
Blá, blá, blá... de resto, estamos a trabalhar no novo paradigma e temos de compaginar... muitas coisas. Havia um consenso generalizado... acabar o 2.º período... as escolas estão à frente do ministério da Educação... blá blá blá...
Sim, senhor ministro, as escolas vão/estão à frente do ministério da Educação. Mas as escolas precisam de informações precisas sobre o que podem esperar.
Por exemplo, a mim faz-me confusão que a tutela não fale nas escolas que não têm o seu calendário escolar organizado em períodos e que têm disciplinas semestrais cujas aulas tinham começado... pois... há pouco mais de um mês...
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