A Carta Aberta "Prioridade à Escola" e Dois Pecados Originais
Li tudo atentamente e até concordo com muito do que lá está escrito e foi subscrito por tanta individualidade importante neste/deste país.
Mas não ficaria bem comigo própria ao não alertar para dois pecados originais presentes nos pressupostos elencados no documento com os números 2 e 3.
Vamos ao ponto dois e ao primeiro pecado capital que reza assim:
Não, senhores subscritores, a maioria das escolas não consegue aplicar rígidos protocolos sanitários a começar pela impossibilidade de fazer cumprir o tão propagandeado e determinante distanciamento social de, vá lá, 2 metros, no mínimo.
Como cumprir o que é básico, segundo a DGS, se nem as turmas diminuiram de tamanho nem as salas de aula cresceram?!
E vamos ao ponto três e só à primeira afirmação associada ao segundo pecado capital:
Não, senhores subscritores, o que foi feito na maioria das escolas deste país durante o primeiro período foi:
- não testar
- não isolar contactos, mas nem os colados aos casos declaradamente positivos
- enfim, foi deixar o SARS-CoV em roda livre na comunidade, passeando-se pela calada do dia e da noite porque o que não se detecta não existe, certo?
1 comentário:
Partilho desta opinião.
Não havendo e não há, protocolos de segurança que aguentem, há que continuar a confinar. Tenho 1 neto com 17 anos e outro com 13, e qq um deles me diz que prefere, neste momento, o ensino em casa. Estão mais tranquilos, assintem às aulas e depois das tarefas domésticas ainda têm tempo para outras actividades na internet e jogos em família.
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