Em Pleno Voo - Cabo Sardão - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
A cada passo, normalmente no seguimento de postagens sobre trabalho, sobre o meu trabalho, entram-me comentários rascas, nojentos, asquerosos, mesmo porcos, feios e maus, frequentemente neste blogue, às vezes no História 3º Ciclo, às vezes até mesmo no meu e-mail.
Foi o caso de hoje. Ontem postei sobre o trabalho que desenvolvo desde o ano de 2004/2005, quase uma década dele, que se materializa agora em blogues, três para ser mais exacta, muito embora o meu terceiro tenha andado esfomeado de alimento, páginas de recursos diversas, colaborações aqui e ali com movimentos de professores, sempre em luta, sempre na luta, que começa no meu dia-a dia que eu sem trabalho variado e criativo nem saberia viver.
A obscenidade de hoje entrou-me via comentário para o blogue História 3º Ciclo e não vai ter palco porque eu vou-me abster de a reproduzir.
Vou apenas afirmar que este meu trabalho, agora tão visível porque eu faço questão de assim o fazer, não o devo a ninguém, não me envergonho dele, penso que poderá ser útil a alunos, sempre a minha preocupação primeira, a professores, a pais e encarregados de educação e, nos dias que correm, não deixa de ser importante referir, é um serviço que eu forneço de forma completamente gratuita e desinteressada. De notar que as principais entradas no blogue são portuguesas, a que se seguem de perto as entradas vindas do outro lado do oceano, do Brasil. Não sei qual foi o maior número de visitas alcançado num dia, também nem me apetece perder tempo agora a ver, mas sei que este blogue que é um Manual on-line de História do 3º Ciclo e tem, frequentemente, mais de 300 visitas diárias, sendo que por norma eu faço apenas uma postagem semanal. Não me envergonho destes números. Muito pelo contrário.
Assim sendo, o meu trabalho vai continuar, assim eu tenha saúde para o levar a bom porto, porque ele só depende do meu corpo e da minha mente. Quanto a estas obscenidades sobre o trabalho de outrém ficam com a gente? abjecta que nunca assina o que escreve, numa demonstração de cobardia pela qual eu sinto um profundo desprezo.
Olho para o meu trabalho e vejo uma árvore. Que cresce. Que continuará a crescer ganhando novas ramagens e folhagens... de múltiplos cambiantes... a cada ano que passa.
E que pelos vistos faz sombra quase desde o seu nascimento.
Pois... temos penas.
7 comentários:
Minha querida Anabela, amiga, colega e companheira de luta(s), marimba-te para esses comentários.
Só pode ser inveja!
Não permitas comentários anónimos.
não há pachorra para gente cobarde e mesquinha.
Beijo e sempre em frente.Há quem te valorize e quem te mereça, o resto...
Anabela! os doidos andam todos à solta.
Depois há aqueles que não fazem nem querem que os outros façam.
Deixa-os falar: Eles falam falam falam e não os vejo a fazer nada.
relax, de qualquer das formas um xi solidário.
Continua amiga!Não há paciência para a mediocridade.
Beijocas
Minha querida Em@, sempre em frente! Tu conheces-me. Isto, para mim, funciona ao contrário sendo mesmo um estímulo ao meu trabalho!
Beijocas e agradecida por passares por aqui e deixares a tua pegadinha...
É isso, Pompeia, os doidos estão cada vez mais doidos! E há desses, sim... infelizmente... tão contrários à minha pessoa! O que eu amo ver trabalho de alguém!!!
Xi-coração daqui para aí companheira histórica... hihihi...
Isto até já parece um dejá vu, Dudú! Por certo te lembras de outras cenas semelhantes que estão registadas lá longe neste blogue...
Beijoquinha boa e xi-coração apertadinho com saudades...
Os cães ladram e a caravan passa.
Deixa-os ladrar, mulher!
Abraço!
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