Porta Fechada - Azul - Chefchaouen - Marrocos
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Estão imparáveis e são imprevisíveis. Acordar e depois escutar ou ler as notícias do dia é já quase sinónimo de tomar conhecimento de um qualquer atentado perpetrado aqui ou ali, mais próximo ou mais distante de nós, quase sempre com algumas dezenas de mortos e de feridos à mistura e que são sempre, nestes casos, gente anónima que estava no local errado, à hora errada, para seu enorme azar.
E a vida continua, feita de sortes e de azares ditados por terceiros, impostos por terceiros que nos vão condicionando os passos, lenta mas inevitavelmente.
Um dia destes a besta andou à solta na Alemanha. Ontem soltou-se no Afeganistão. Hoje no Iraque.
Sempre um inferno. Sempre o mesmo inferno já aqui na Terra.
Conseguiremos desatar este nó?
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