quarta-feira, 6 de julho de 2016

Festa Amarantina - Testemunhos de Vizinhos - Belle Époque

Belle Époque - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Bárbara Abreu

Festa Amarantina - Testemunhos de Vizinhos - Belle Époque

Hoje foi dia de congelar memórias à conta de uma casa deveras revolucionária à época, a Belle Époque. Pensando bem, a Belle Époque seria ainda, nos dias de hoje, uma casa com um conceito absolutamente revolucionário porque isto de juntar cabeleireira, estética, sauna, fisioterapia e tudo o mais que oferecia a Belle Époque nos inícios dos anos oitenta... até um bar!... não é para qualquer um, mas nem nos anos dois mil!
Quem é de cá, por certo já ouviu, pelo menos!, falar deste mítico nome donde saiu tanta e tanta rapariga, mulher em estado de graça, descendo aquelas escadas sentindo-se bem mais bela e prontíssima para enfrentar a nossa rua, a Rua da Cadeia. Eu, confesso, fui uma delas, das sortudas que tiveram o privilégio de frequentar este espaço e recordei hoje um dia muito especial, o do meu casamento, de cara lavada entregue à esteticista de serviço, de cabelos compridos entregues ao mítico Adriano que os apanhou fazendo uma espécie de laço onde eu segurava o véu... eheheh... é verdade, fui de véu... sendo que o Adrano foi a primeira pessoa do dia a assegurar-me que, no meu dia, eu ia linda.
Memórias. Histórias. História. A Nossa História colectiva é feita delas e do seu somatório. E hoje andamos às voltas com elas nas pessoas de dois dos seus donos, a Leonor e o Natário! As memórias, como podem ver pela fotografia, só podem ser muito mas muito boas.
Eu, a esta distância, só lhes posso agradecer o arrojo e a coragem. Amarante também é feita de gente deste calibre.

E agora, está por aí alguém que guarde memórias da Belle Époque?

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