Passos Coelho cometeu um erro. Vá lá... um errito... coisa pouca, é certo, atendendo ao nível a que ele já nos habituou. Costumeiro em dizer as maiores barbaridades pela boca fora, em dizer isto e o seu contrário, em dizer as maiores mentiras com a maior cara de pau tomando-nos a todos por parvos, estúpidos, acéfalos... eu sei lá... no Conselho Nacional do seu partido, produziu uma pérola, mais uma!, que ficará, por certo, nos anais das pérolas produzidas por políticos deste país.
À partida até pode parecer a uma pessoa menos atenta que a frase até não enferma de muito erro já que basta alterar o Eles para Nós e ajustar o verbo para rebentamos... e quanto ao resto deixa estar porque a coisa até não está mal de todo e corresponde parcialmente à verdade. É que quatro anos de governação liderada por este senhor primeiro ministro acompanhado pelo ministro das finanças Vítor Gaspar e pela secretária de estado Maria Luís Albuquerque, posteriormente elevada à pasta de ministra das finanças pela demissão do primeiro, têm mesmo de ser contabilizados no somatório geral do espatifanço da banca portuguesa onde se somam parcelas como a que junta banqueiros e políticos gananciosos e nada escrupulosos isto para ser branda nas palavras... e que durante anos a fio, com governos do PSD, CDS e PS, fizeram o que lhes deu na real gana, distribuíram honrarias, cargos, honorários e lucros a contento deles mesmos para, no final, enviaram a giganteca conta do forró aqui ao Zé Pagode que pagou, paga e vai pagar bufando ou deixando de bufar.
Por aqui, pela minha zona, temos uma expressão que se pronuncia de forma muito exclamada e que se coaduna muitos bem com a situação presente e que é... que puta de lata!
Vou repetir: Que puta de lata, senhor ex-primeiro ministro!
"Eles rebentam com os bancos e depois vêm dizer que a culpa é minha e da Maria Luís"
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