Dia 4 (De Uma Espécie de Confinamento)
Confesso-me a cada dia que passa mais esgotada ao escutar tantos médicos internistas, epidemiologistas, virologistas, secundados por matemáticos, a apelarem ao confinamento total, tal como o tivemos em Março, no mínimo. Escolas incluídas, portanto. E já iríamos tarde...
Mas, confesso-me ainda mais esgotada por ver um primeiro-ministro teimosamente em negação, em negação, em negação, teimosamente em negação.
Nem imagino o que se passa dentro dos hospitais portugueses por estes dias, muito embora o vá percepcionando aqui e ali, via depoimentos que raiam já o aflito.
Entretanto, encontrei hoje a minha cidade mais aquietada de gente, nem tanto de trânsito automóvel, e encontrei a mesmíssima situação, desde Setembro, nas imediações das escolas.
Quanto ao risco de contágio, tal como previ, estamos no vermelho sangue e em risco extremamente elevado e mais do que isto não há.
Quanto às escolas, repita comigo - Nas escolas não há COVID!
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