Degredo - Biblioteca Municipal de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Há quem não saiba que ela se chama Albano Sardoeira mas a verdade é que o seu nome nem é importante para este caso pois podia chamar-se outra coisa qualquer que a vergonha era exactamente a mesma. O que não podia, digo eu, era passar ano após ano borrada com uns pseudo graffitis, isto no tempo do ps, para agora ser disfarçada pela metade, inaugurando uma nova forma de intervenção (?), conservação (?), restauro (?) na propriedade pública, ou seja, na propriedade que é pertença de todos nós e que só nos pode deixar, enquanto amarantinos, envergonhados.
Esta parede está a meter água desde que foi construída. Ora a obra foi inaugurada a 1 de Novembro de 2003 estávamos nós numa autarquia dominada pelo ps e assim iria permanecer durante largos anos durante as quais a resolução deste problema não foi prioritária. Entretanto, o poder local mudou de mãos... mas já vamos na segunda legislatura da coligação feita entre psd e cds e a Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, em Amarante, continua o degredo que se vê.
Até quando?
Nota - Não me perguntem porquê mas lembrei-me disto.
5 comentários:
És a Ana Leal de Amarante. Parabéns.
Oooohhhh... obrigada! É uma honra comparar-me a uma das poucas jornalistas que cumpre o seu papel em Portugal. Manifestamente exagerado mas agradeço-lhe na mesma... eheheh... anónimo!
No caso de Amarante, está tudo assim para o silenciado, não acha?
É no que dá as maiorias absolutas.
Agora já se usam salas da autarquia para receber candidatos a líderes de partidos... tudo deles...
Queira especificar sff, anónimo. Desconheço por completo essa situação.
Rui Rio esteve ontem acompanhado pela corja na Casa da Portela.
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