Rio Tâmega em 9/12/2017 - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Este é um degredo que não tem fim. Hoje, o rio Tâmega apresenta-se de cor quase preta... nem me lembro de assim o ver!... com manchas extensas de óleo, gordura, eu sei lá o que aquilo é!, com farripas quase desfeitas de uma espuma branca... que não são flocos de neve!... e um amontoado de espuma branca concentradinha na margem esquerda do rio, já do lado do Parque Florestal.
Gostaria de entrar na página do facebook da autarquia de Amarante e ver lá uma nota sobre o que se passa, que me parece grave, neste rio que também é meu, e gostaria de saber que as entidades locais que detêm o pelouro do ambiente estão a tratar do assunto, tomaram já as diligências necessárias para pôr cobro a uma situação que se arrasta por aqui, nesta última crise, talvez há uns bons oito dias. Mas não. Entra-se na página e é o que se vê. E, lamento, mas isto é mais grave e mais importante do que todas as festarolas deste Natal. Para mim, pelo menos, que tenho prioridades bem definidas estando a qualidade de vida, do ponto de vista ambiental, à frente de todas as festividades que sim, também são importantes... mas menos.
Nota - Que não haja qualquer dúvida, este post foi escrito por mim, professora Anabela Magalhães, ainda maneta da mão direita e a teclar com a esquerda.... mas em vias de se livrar deste empecilho monumental que é uma tenossinovite exuberante, extremamente incapacitante, mas que, felizmente, não me atacou qualquer hemisfério cerebral.
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