Cheias no Tâmega - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Volta e meia o meu rio endoida e, furibundo, galga as margens sem pedir licença a ninguém espraiando-se veloz e violento por domínios que também são dele e que ele reclama, de tempos a tempos. Cresci com histórias de cheias gigantes e de barcos a navegar pelas ruas, contadas pelos meus avós paternos, Rodrigo e Luzia, habitantes da porta 47 desta mesma rua em que habito.
A minha Jóia de Luz crescerá com as "mesmíssimas" histórias" de árvores que passam a cidade a boiar a velocidades estonteantes, elas que foram arrancadas pela base e morreram de pé... e porcos inchados e o mais que a correnteza indomada do rio traz em dias de cheia como este.
As fotografias que acompanham este post foram captadas pelas 11 horas e, por aqui, continua a chover uma chuva que não nos dá tréguas. Se a montante continua assim... pois, estamos fritos.
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