domingo, 10 de janeiro de 2016

Vizinhança - Prenda Doce - Sequilhos

Sequilhos do Dia de S. Gonçalo
Fotografias de Coronel Artur Freitas
Sequilhos do Dia de S. Gonçalo
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Vizinhança - Prenda Doce - Sequilhos

O meu post sobre sequilhos, este, deu origem a uma conversa no facebook que se materializou numa prendinha doce vinda dos meus vizinhos da Rua 5 de Outubro e que repousa agora no meu papinho. Deliciosa, divinal mesmo em textura e em sabor, transportou-me aos originais sequilhos da saudosa Lailai, da saudosa dona Lilinha e do Afonso Branco. Acho que a receita deve ser exactamente a mesma e eu já não lhe metia o dente há uns bons anos...
A oferta chegou-e assim e vai ficar aqui registada para memória futura... minha. Porque esta casa funciona também como local de memória minha... para que não se perca.
Gratíssima, Isabel Sardoeira, Minha Professora do Coração!
Gratíssima, Senhor Coronel Artur Freitas, seu sortudo esposo!
Ainda lhes sinto o delicioso sabor na boca...

Artur Freitas De que falamos quando nos referimos aos sequilhos ? - Eles aqui estão na companhia certa (a receita continua a mesma da minha Avó ) .De comer e chorar por mais .
Não gostoResponder38 h
Anabela Magalhaes Ai que maravilha! Sequilhos e S. Gonçalo! Emoji wink E receita da avó... huuummm... devem ser de comer e chorar por mais...
Gosto5 h
Artur Freitas Dr.ª Anabela: se quiser iniciar o seu neto nestes saberes e sabores, bata à nossa porta e suba até esta sua casa, (que a senhora vossa Mãe tão bem conhecia) na querida Rua de S.Gonçalo, porquanto ainda haverá por aí uma reserva, depois de a minha mulher ter obsequiado o seu rol de sequilhófilos compulsivos. E como o vosso neto já conhece a nossa varanda, sobre oTâmega, na rive gauche, hoje fecharia o círculo, numa das varandas deste meu tugúrio na margem oposta, viciando-se numa iguaria em que a minha trisavó Maria do Sacramento era catedrática (ou não tivesse sido dama de companhia de uma das últimas freitas do convento de Santa Clara) , aproveitando, desta vez, para espraiar os olhos pelo Rio a crescer " que nem um cavalo " (como se dizia lá pelo Covelo) logo no dia de S.Gonçalo. Saiba que, na nossa família, a nobre arte dos sequilhos, foi depois transmitida à minha bisavó Ana Matias, e desta para a minha avó Custódia e irmãs, entre elas a minha tia-Avó Laura , cuja filha, a Lilinha, era absolutamente avessa a abrir mão do segredo . E só a ferros a minha mulher arrancou metade da receita, tendo o resto vido por tentativas .Talvez por isso, Nosso Senhor terá tirado a Lilinha, a papel químico pelo Pai, como se depreende da fotografia da Mãe , que era uma estampa, e a que colo já uma imagem dos sequilhos que , entretranto, a minha mulher ainda conseguíu resgatar, e que ficam às ordens do vosso neto, na impossibilidade (por ora) de os enviar em anexo, num ficheiro comprimido do tipo WinRAR (anote que só por mera casualidade, a minha mulher poisou os sequilhos sobreviventes, em cima de um livro que é outra iguaria : Amarante em o Minho pitoresco ).
Não gosto13 h
Anabela Magalhaes Que delícia! A encomenda foi-me entregue em mãos, no Pardal, pela sua Maravilhosa Esposa e minha Maravilhosa Professora um dia... e de quem eu só guardo gratas recordações à conta da Matemática e das Ciências que ela me ensinou, era eu menina e moça, ela também... eheheh... aliás, ainda hoje assim continuamos... sem falsas modéstias... Darei novas depois de os fotografar e trincar. Antes disso seria um sacrilégio. Emoji wink Emoji heart
GostoResponder1 h
Anabela Magalhaes Muito e muito obrigada por se lembrarem desta vossa vizinha! Emoji smile

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