Bati-me pela manutenção da disciplina de EVT como se esta fosse a minha disciplina. Quem frequenta este blogue há mais tempo sabe bem que eu não luto só pelas causas que afectam o meu umbigo e que vou a luta também pelos outros, sempre que me parece que os outros estão a ser injustamente atacados.
Nuno Crato acabou com a disciplina de EVT, por razões exclusivamente económicas, pretendendo acabar com o par pedagógico que a leccionava. Do meu ponto de vista e fartei-me de o escrever à época, a disciplina de EVT fazia e continua a fazer sentido já que as duas vertentes de EV e ET se complementam sendo coisas bem diferentes, sendo coisas não desprezíveis no currículo, sendo até coisas bem importantes no currículo e, sendo disciplinas de carácter eminentemente prático e ET até com algum grau de perigosidade, difíceis de gerir por um professor para - Pasme-se! - trinta alunos. Eu continuo a reconhecer a importância dos Trabalhos Manuais e do Desenho na minha formação e estas não podem ser aquela coisa inexpressiva e menorizada no currículo da Escola em Portugal.
Há época vivi um episódio deprimente que jamais pensei viver - de petição nas mãos pela manutenção da disciplina de EVT no currículo - esta - dirigi-me a um colega de EVT para que este a pudesse assinar. Espanto dos espantos, o colega de EVT recusou-se a assinar a petição Pela manutenção de dois professores a leccionar Educação Visual e Tecnológica. Nesta sequência, três mil professores de EVT foram para o olho da rua. Pena que esse colega não tenha sido um deles e que esteja já reformado. Só para ver como elas mordem na pele.
Regresso de dois professores por sala abre portas a contratações
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