Contraponto
Para quando um Estatuto do Aluno decente?
Para quando governantes decentes que não se refugiem em malabarismos estatísticos?
Para quando o ataque frontal a um problema que se agudiza, a cada dia que passa, e cujos casos conhecidos e registados constituem apenas a ponta de um gigantesco iceberg?
Dois carros de professores incendiados, um dentro e outro nas imediações do recinto escolar, e nem uma palavrinha?
Ai que se fossem dois carros incendiados a deputados ou a ministros caía o Carmo e a Trindade!
Mas a continuarmos assim, neste laxismo, lá chegaremos e os políticos não perderão por esperar.
O caldo social está já ao lume.
E perante uma situação que se agrava a "minha" ministra diz preciocidades e banalidades como esta:
"Necessitamos de fazer mais trabalho para acabar com estas situações. Não é aceitável que nas escolas possam ser tolerados estes tipos de comportamento"
Necessitamos?! E se alterasse o Estatuto do Aluno para começar? E se agarrasse, de facto, o touro pelos cornos em vez de assobiar para o lado?
E, não satisfeita, diz mais.
"Em rigor não se pode falar de um aumento"
Está a "minha" ministra a falar dos registos de violência, claro está!
E pronto, são estas as palavras que ficam. Sacode a porcaria para debaixo de um tapete, sacode a m... dos ombros, espalha-a em todas as direcções e pronto.
Meninos e meninas... um, dois, três... ACÇÃO!
E agora leia o contraponto. Na nossa vizinha Espanha, por supuesto!
Condenada por la agresividad de su hijo
La Audiencia de Sevilla encuentra culpable a una madre por su 'laxitud y tolerancia' a la actitud violenta de su vástagoLa Audiencia de Sevilla ha condenado a una mujer a pagar 14.000 euros de multa por una agresión de su hijo en el Instituto de Secundaria en el que estudia. El tribunal considera que la 'laxitud y tolerancia' de la mujer a la hora de educar al menor han motivado el comportamiento violento del adolescente.
La multa pagará el tratamiento para recomponer los dientes de otro menor, compañero de Instituto Castilla de Castilleja de la Cuesta, Sevilla. En el juicio, la mujer intentó desviar la responsabilidad hacia el centro educativo por no hacer 'labores suficientes de vigilancia' de los alumnos, pero la sentencia estima que los adolescentes no necesitan una vigilancia tan rígida, sino que 'la brutalidad e intensidad' de la agresión evidencian 'una falta de inculcación o asimilación de educación y moderación de costumbrse en el agresor para la convivencia en valores'.
La Audiencia confirma así el primer fallo judicial que hablaba de una 'incorrecta educación', que los jueces equiparan a aquellas situaciones en las que los progenitores 'permiten o no se preocupan de controlar que sus hijos no lleven al centro escolar objetos que puedan resultar en sí mismos peligrosos'.
Publicado aqui http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Condenada/agresividad/hijo/elpepusoc/20080322elpepusoc_3/Tes
Recuperado daqui http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/04/condenada-pela-agressividade-do-seu.html
Nota - Obrigada Dudú pela dica.
sábado, 21 de março de 2009
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3 comentários:
Olha guapa, dá vontade de dizer: raios partam a Luísa de Gusmão,
a mulher que era espanhola e quis ser portuguesa. Foi mais um caso de ganância!
Ela era espanhola mas corria-lhe nas veias sangue de antepassados portugueses... ou seja... estava irremediavelmente contaminada...
Sorry.
Sempre a aprender!
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