Greve
Mário Nogueira voltou a colocar em cima da mesa a hipótese de os professores fazerem greve durante as avaliações e a época de exames que se avizinha a passos largos. Apesar dos serviços mínimos, que serão cumpridos obrigatoriamente, a verdade é que é possível fazer muitos estragos dentro de um sistema que, se não andava bem, ficou, com esta legislatura, intoleravelmente mau.
Por isso não me vou pôr com pruridos de que estou a prejudicar terceiros, e logo os alunos, porque os alunos já estarão irremediavelmente prejudicados se tudo continuar como está. Vai daí continuarei a fazer greve, e farei todas as que forem necessárias, consciente de que em tempo de guerra não se limpam armas. E só lamento a não convocação de greve por tempo indeterminado. Por mim faria greve até este trio me desaparecer para sempre da vista e resolveria a coisa de uma vez por todas. Confesso que estou com muita dificuldade em perspectivar outro ano de conflitos laborais. É que este já é o segundo e estou francamente cansada das tensões, dos conflitos, das zangas, dos mal entendidos, das alterações legislativas, da incompetência, da instabilidade, da arrogância, do autoritarismo deste governo, deste Ministério da Educação, que deixa como herança aos portugueses um péssimo exemplo de governação.
segunda-feira, 9 de março de 2009
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9 comentários:
Tens carradas de razão no que dizes. A questão está... já sabes, somos uma classe com muitos pruridos (sorriso amarelo).
Anabela, Anabela... estámos ainda a lutar por quem???? pelos que estão contentes e serenos e ficam bem na fotografia???
SInceramente não merecem!
Entretanto os governos caem... ou mudam.... esperemos
É tempo de os colocar de lado e assumir que não há greves sem transtornos e prejuízos causados a terceiros.
Continuamos a lutar por nós próprios e por uma dignidade profissional tão ultrajada nos últimos anos!
Pois então, continuemos.
Esperaremos mudanças?
Eu queria mudanças, Dudú, porque estou pelos cabelos com este governo, com este ME! Mas é que não os aguento mais!
Também eu quero, Anabela. Acreditas que algo aconteça, brevemente? Há quanto tempo dura esta luta? Não falo em desistir, falo em decepção, desilusão, desalento e muito cansaço.
Estou já muito cansada e saturada de tudo isto! Por mim ou ia ou rachava. Estou farta de meias tintas.
Quem sou eu para falar de cansaço, levas-me um ano de avanço.
Se isto fosse com os senhores doutores médicos (não o que me faz falar, e tinha bastante para dizer, não é a inveja mesquinha) a coisa já estava resolvida. Quais pruridos!
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